sábado, 12 de maio de 2012

Presidentes do Bradesco e da Odebrecht falam sobre o futuro no CONARH ABRH



Nesta segunda-feira, a ABRH Nacional realizou a abertura do 37º Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas, o CONARH ABRH 2011. Com o tema “Brasil em ação: Cenários do Brasil”, a palestra magna reuniu Luis Carlos Trabuco Cappi e Marcelo Odebrecht, presidentes do Bradesco e da Odebretch, respectivamente, em um bate-papo mediado pelo jornalista Alexandre Garcia.
Trabuco comentou a importância dos profissionais de recursos humanos para superar o gap educacional que existe no país, principal fator para o chamado apagão de talentos. “Os profissionais de RH têm de vencer no presente o que o sistema educacional não forneceu no passado”, afirma o executivo. Segundo ele, as empresas não devem esperar que o governo forme os profissionais do futuro. “É preciso pensar em alternativas como treinamentos, universidades corporativas, etc.”, comentou.
Marcelo concorda e acredita que é preciso formar mão de obra, confiando na lealdade das pessoas e supondo que elas privilegiem a companhia na hora de escolher onde irão trabalhar. “Já formamos mais de 40 mil pessoas em ações da Odebrecht. Cerca de 30 mil delas estão trabalhando conosco. O resto está no mercado”, afirma. O executivo acredita ainda que é preciso aproveitar o momento de crise mundial e fazer as mudanças necessárias para que o Brasil seja um país próspero.
Questionado por Alexandre Garcia sobre o que lhe tira o sono, Trabuco declarou que sua maior preocupação está em não perder a oportunidade histórica de ser um país que fortalece a democracia e que, com isso, tem a possibilidade de convivência entre os setores público e privado, atuando juntos em prol do que a sociedade necessita.
E o futuro?
Trabuco é positivo e acredita num cenário de crescimento, se os investimentos forem realizados nesse momento crucial. Segundo o executivo, o maior desejo do Bradesco é criar sustentabilidade e perenidade para os projetos.  “A garantia de que seremos uma empresa vencedora depende de olhar para o que as pessoas fazem no presente”, comentou.
Marcelo acredita que as empresas no Brasil ainda não conseguem visualizar o futuro. De acordo com o presidente da Odebrecht, para que isso seja possível é preciso mais do que olhar para os negócios. “A empresa deve formar profissionais. Se contarmos com pessoas alinhadas, elas é que vão dizer quais serão os rumos da empresa no futuro”, afirmou.

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