sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

O significado de termos usados por profissionais de RH


O significado de termos usados por profissionais de RH
G1 preparou lista com mais de 50 termos e suas 'traduções'.  Entenda termos como assignments e capital intelectual.

Gabriela Gasparin Do G1, em São Paulo

O networking e um bom background são importantes para conseguir um emprego, mas saber praticar team building nas dinâmicas de grupo e em brainstormings também é valorizado pelas empresas. Além disso, são desejadas pelos empregadores qualidades como aprender as tarefas on the job, ser proativo e dinâmico.

Se você entendeu com facilidade as frases acima, parabéns, você é um craque na linguagem de recursos humanos (RH) e está pronto para participar de uma entrevista de emprego sem cometer graves deslizes.
Caso você não tenha compreendido o texto muito bem, não se preocupe, a frase contém exageros de termos usados pelos profissionais de RH e, para ajudá-lo no entendimento dessas palavras, o G1 preparou um dicionário com a linguagem do setor empregatício. Confira na tabela abaixo.
Para a gerente de atendimento da Catho Online, Camila Mariano, o conhecimento dos termos não influencia na hora da entrevista, mas o candidato que sabe seus significados demonstra ser atualizado sobre o mercado.
Segundo Camila, a maioria das palavras é em inglês porque os principais estudos e pesquisas do mundo corporativo vêm dos Estados Unidos. “Esses estudos são muito usados em cursos de especialização e atualização profissional. Muitas vezes as pessoas não sabem a melhor forma de tradução e acabam adotando as palavras”, disse.
A especialista opina que os termos devem ser usados com moderação e somente quando necessário. Segundo ela, se um candidato estiver em uma entrevista de emprego e não conhecer determinado termo, é melhor perguntar o significado e dar uma resposta surpreendente do que não perguntar e responder errado. 

Confira abaixo a lista com o significado dos principais termos usados por profissionais de RH. Eles foram "traduzidos" por Roberto Recinella, consultor em gestão do capital humano e autor do livro "Eu sou o obstáculo", da editora Impetus. Colaborou ainda Márcia Palmeira, diretora comercial da Right Management.


Termo
Significado
Ambiente colaborativo  
Ambiente propício para os funcionários compartilharem conhecimentos. Por facilitar a disseminação do conhecimento na empresa, traz diferencial competitivo para a organização.
Avaliação 360 graus
Situação onde todo mundo avalia todo mundo, desde colegas e subordinados a chefes. Tem por objetivo apoiar o desenvolvimento e o bom desempenho das pessoas.
Avaliação de desempenho
Avaliação periódica realizada pelo superior imediato com o intuito de identificar os pontos fortes e fracos do funcionário e ajudá-lo a crescer.
ASAP (as soon as possible)
Termo usado ao final das correspondências ou e-mails, para requerer resposta ou solução rápida. Significa “tão breve quanto possível”, “urgentíssimo”.
Assignments
Tarefas a serem cumpridas. Missão de uma pessoa na empresa, compromissos.
Background
Experiência, vivência ou conhecimento tanto profissional quanto pessoal.
Benchmarking
Segundo a International Benchmarking Clearinghouse, entidade norte-americana de benchmarking, é um processo contínuo de comparação dos produtos, serviços e práticas empresarias de uma organização com as das líderes do mercado.

Bônus 
Forma de remuneração variável encontrada pelas empresas para reconhecer o mérito dos funcionários ou executivos. Se o funcionário e a empresa atingirem as metas, o trabalhador ganha um dinheiro extra.
Brainstorming
Reunião destinada a incentivar a total libertação da atividade mental criativa. A tradução para o português significa “tempestade cerebral” e visa ajudar os participantes a descobrir soluções criativas e inovadoras para as questões da empresa. Nas reuniões, os participantes devem encorajar ideias bizarras e nunca criticar as sugestões dos demais.
Capital intelectual
Informação transformada em conhecimento. É o valor daquilo que as pessoas sabem, conhecem e aplicam. Também conhecido como experiência.
Capacitação interna
Curso ou ensinamento aos colaboradores de uma empresa sobre novas competências. Um investimento na equipe e na qualificação dos profissionais.
CEO
Sigla das palavras em inglês chief executive officer (“diretor-executivo” ou “diretor-geral”, em português). É o número um na hierarquia da organização.
Clima organizacional
É a atmosfera do ambiente de trabalho e reflete diretamente no desempenho dos funcionários.
Coach
Vem do francês coche (que significa condutor da carruagem de quatro rodas). A função do coach é conduzir o cliente no desenvolvimento das questões relativas à sua vida pessoal ou profissional, levando-o a descobrir caminhos para novas possibilidades.
Coachee  
É o aprendiz do coach.
Coaching
Processo individualizado de desenvolvimento de competências, no qual o coach ajuda o coachee
Colaborador
Nome politicamente correto para funcionário ou empregado.
Cultura organizacional
É o conjunto de hábitos e crenças estabelecidos por meio de normas, valores, atitudes e expectativas compartilhadas na empresa de maneira informal. Orienta o comportamento dos funcionários no dia-a-dia.
Dinâmica de grupo 
Encontro que possibilita a criação e recriação do conhecimento por meio de atividades em grupo. Muito utilizada em treinamento e seleção. Auxilia o profissional a descobrir o que as demais pessoas do grupo pensam.
Dinamismo
Ação com vitalidade, energia, vigor. Capacidade de o indivíduo “fazer e acontecer”. Uma pessoa dinâmica, com energia e flexibilidade, se diferencia no mercado.
Downsizing
É o enxugamento ou redução dos níveis hierárquicos de uma organização. O objetivo é aproximar os funcionários para facilitar a comunicação e agilizar a tomada de decisões.
Educação continuada
Procura constante de novos aprendizados, experiências e desafios, com cursos e atualizações no ramo de atividade. Termo usado pelas empresas para oferecer cursos de atualização profissional aos funcionários nas habilidades necessárias.
E-learning
Ensino à distância por meio da mídia eletrônica, principalmente a internet.
Empowerment
Significa dar aos funcionários poder, liberdade e informações que permitem a tomada de decisões.
Empreendedorismo
Inovação, ousadia. Buscar o novo com o intuito de obter sucesso e melhores resultados.
Empresas de recolocação
Empresas voltadas para a orientação de profissionais sem emprego ou que desejam mudar de carreira. São autorizadas a cobrar pelos serviços de consultoria e orientação de carreira. Mas elas não são autorizadas a prometer que irão arrumar um emprego para o cliente.
Endomarketing
Marketing interno realizado por meio de um conjunto de ações desenvolvidas para conscientizar, informar e motivar o funcionário. Técnicas de marketing utilizadas com o funcionário.
Equipe autogerida
Grupo de funcionários com as mesmas responsabilidades por um processo e seus resultados. Os integrantes têm liberdade para se organizar da forma que preferirem.
Estado de burnout
Estágio avançado de estresse do profissional, esgotamento. Estafa geral por conta do trabalho.
Feedback
Processo de fornecer uma resposta ao funcionário sobre seu desempenho no trabalho. Informações dadas para ajudar o funcionário a atingir os objetivos. Confundido erroneamente com bronca, crítica.
Follow-up
Acompanhamento de ações e campanhas com o objetivo de medir seus resultados concretos. Na linguagem informal, trata-se de perguntar como as coisas estão indo.
Headhunter
Caçador de talentos. Pessoa ou empresa especializada na procura de bons profissionais no mercado para ocupar determinada função em outra empresa.
Job rotation
Rodízio de funções promovido pela empresa. O objetivo é capacitar os funcionários nas diversas áreas, para que adquiram uma experiência global na organização.
Kaizen
Conceito de administração japonesa que significa aprimoramento contínuo e gradual, na empresa ou na vida pessoal. Antes de tudo, é uma filosofia de vida de aprimoramento constante, baseada na frase “o amanhã é melhor do que hoje”.
Lato sensu
Denominação dos cursos de pós-graduação voltados para o nível de especialização, mais direcionados à área profissional, de mercado.
Learning organization
Organização que cresce e se renova com os aprendizados dos funcionários. Empresa em constante aprendizagem, que valoriza e aplica os conhecimentos dos trabalhadores no dia-a-dia da companhia.
MBA in company
São cursos de MBA (Master Business Administration) oferecidos especialmente para os funcionários de determinada empresa, com temas de gestão daquela organização específica. Os funcionários fazem o MBA juntos e podem até desenvolver o TCC (trabalho de conclusão de curso) voltado para a empresa.
Menemônica
Técnicas que ajudam a treinar e melhorar a memória, por meio de associações e combinações.
Mentoring
Acompanhamento de um profissional mais novo feito por um mentor, geralmente um profissional com experiência e habilidade. O objetivo é aconselhar o mais jovem em suas ideias e experiências no trabalho. É uma espécie de padrinho ou tutor, que “adota” um empregado que julga ter potencial.
Networking
Rede de relacionamentos na qual as pessoas buscam outras para fazer negócios e arrumar novas oportunidades de trabalho. Todas as pessoas de nosso relacionamento formam nossa rede. Os colegas de trabalhos, chefes atuais e anteriores, parentes e amigos.
On the job
Aprender fazendo, no dia-a-dia. Treinamento ou desenvolvimento do colaborador sem tirá-lo do ambiente de trabalho. A pessoa aprende trabalhando e geralmente é supervisionada. Programas de estágio e de trainee são exemplos.
Otimização
Procurar o melhor desempenho em determinada tarefa para obter o maior proveito possível.
Outplacement
Forma gentil de demissão na qual a empresa oferece apoio ao funcionário para recolocação no mercado. Metodologia de apoio à mudança profissional. O apoio pode ser feito com a ajuda de uma empresa especializada ou com indicações e ajuda na entrega de currículos.
Período sabático
Período de desenvolvimento pessoal e profissional, no qual o funcionário se afasta da empresa com garantia de retorno. Pode durar de três meses a dois anos. Não são férias. Em alguns casos as empresas continuam pagando o salário ou pagam parte da remuneração.
Política de portas abertas
Ações para melhorar a comunicação entre os funcionários, proporcionando maior liberdade de falar e ouvir na empresa. Oportunidade que a empresa dá ao funcionário de conversar com os executivos da companhia quando se sentir prejudicado pela chefia imediata.
Proatividade
Vontade de fazer e tomar a iniciativa por conta própria sem esperar ordens. Buscar a solução de um problema antes que ele se estabeleça. Ser proativo é o contrário de ser reativo.
QS (Quociente de Sucesso)
Soma de qualidades ligadas a atitudes, valores, talentos e competências que estão sob o domínio do indivíduo e, assim, passíveis de melhorias.
Rapport
Relação de mútua confiança entre duas ou mais pessoas. Capacidade de se aproximar do outro, entrar em sintonia, “falar a mesma língua”.
Rotatividade
Também conhecida por turnover, é a entrada e saída de funcionários de uma organização.
Stock options
Programa que permite ao funcionário comprar ações da empresa por um preço abaixo do valor de mercado.
Strictu sensu
Denominação de cursos para a continuidade da formação acadêmica e científica, como mestrado e doutorado.
Target 
Alvo, objetivo.
Team building
Espírito de equipe. Aplica-se tanto a empresas quanto a indivíduos em busca de uma identidade própria. Grupos de pessoas que, quando juntas, trabalham em sinergia e fazem mais do que quando estão sozinhas.
Workaholic
Pessoa viciada em trabalho. Geralmente, o workaholic coloca o trabalho acima da família, lazer e amigos.
Workshop
Laboratório ou oficina de trabalho. Reunião de pessoas com interesses ou problemas comuns, orientados por especialistas, com o objetivo de aprimoramento ou desenvolvimento de novas competências.



http://g1.globo.com/Noticias/Concursos_Empregos/0,,MUL1403469-9654,00-CONFIRA+O+SIGNIFICADO+DE+TERMOS+USADOS+POR+PROFISSIONAIS+DE+RH.html

domingo, 29 de novembro de 2009

Videos sobre o comércio justo

Ética - Comércio Solidário: http://www.youtube.com/watch?v=FJKVGnWPbFE
Comércio Justo e Solidário - Vídeo 01 - Parte 1/3 : http://www.youtube.com/watch?v=yksRQaF0Tbw
Comércio Justo e Solidário - Vídeo 01 - Parte 2/3 : http://www.youtube.com/watch?v=ZjQhijq5YpU
Comércio Justo e Solidário - Vídeo 01 - Parte 3/3 : http://www.youtube.com/watch?v=8b0dsOAdQA0
Los signos de los tiempos Comercio justo 1 : http://www.youtube.com/watch?v=-cZ92TX6vBo
Los signos de los tiempos Comercio justo 2 : http://www.youtube.com/watch?v=IXwyP2Pwwew
COMERCIO JUSTO. Productos : http://www.youtube.com/watch?v=B_a1lW2jNQ0
Contraste. Video para presentación del Mercado de Comercio J : http://www.youtube.com/watch?v=3nCeOhea62g
Comércio Justo MZ : http://www.youtube.com/watch?v=Z814Z3J8VZ0

A falsa consciência ecológica


Sustentabilidade
A falsa consciência ecológica

A farsa na propaganda, muitas vezes enganosa, vem da promoção de atributos complementares e da omissão de aspectos essenciais.
Na onda atual de ser verde, acompanhamos um verdadeiro “tsunami” de produtos ditos ecológicos, empresas se dizendo protetoras do meio ambiente, todos querendo que os consumidores acreditem que praticam ações na direção de um mundo melhor.

As empresas comprometidas de fato com a sustentabilidade não irão nadar nessa praia, mas para o tsunami não destruir tudo, é importante alertar para algumas estratégias que estão ocorrendo de maquiagem verde que acabam distorcendo a realidade. Uma verdadeira deseducação de nossa população está acontecendo graças à falsa consciência ecológica que vem sendo massivamente divulgada e promovida.

O essencial é invisível aos olhos, quem não se lembra da frase do “Pequeno Príncipe”. A farsa na propaganda, muitas vezes enganosa, vem da promoção de atributos complementares e da omissão de aspectos essenciais que não estariam permitindo um julgamento completo por parte do consumidor. Assim, cabe perguntar como pode um briquete ser propalado como ecológico se pode vir de uma área de desmatamento florestal?

Só porque é feito a partir de sobras lhe dá o direito de se apropriar do termo ecológico? E o agressivo desinfetante que tem sua embalagem feita de material reciclado pode ser estimulado seu consumo via “consciência ecológica”? E a água sanitária, só porque tem embalagem de PET reciclado pode ser promovida via ecologia? Claro que não, mas as coisas estão acontecendo desta forma: deseducação socioambiental.

Divulgar apenas as características complementares, se o essencial for inexistente ou até mesmo negativo, é estimular a falsidade ecológica. E as confusões estão justamente aí, para parecer verde, vale tudo, até lâmpada que economiza energia feita com alto teor de mercúrio e sem instruções para o caso de avaria no seu manuseio.

Do outro lado da gôndola está o cliente preocupado com o meio ambiente e que prefere produtos e serviços com responsabilidade socioambiental, segundo pesquisas. Mas, como todos sabem e vivenciam, não existe tempo hábil para que o próprio consumidor confira e questione cada produto que se diz ecológico. Essa é outra tendência apontada por pesquisas, o consumidor gostaria que o varejo atuasse como um filtro de compromisso com a verdade e a responsabilidade socioambiental.

Mas, assumir este papel de validador requer ética e consciência de que é preciso educar e não reafirmar confusões alheias, involuntárias ou não. Sem ética não é possível ser sustentável.

O consumidor precisa receber a informação correta, ser educado para a nova sociedade sustentável que se desenvolve. A onda verde não é passageira, ela traz muitas mudanças, comportamentos, costumes e novas posturas. As empresas que apostarem apenas em parecer verde irão morrer na praia, provavelmente poluída por elas mesmas.

Por Newton Figueiredo (Fundador e Presidente do Grupo SustentaX. O Grupo SustentaX desenvolve e implementa estratégias corporativas sustentáveis incluindo a sustentabilidade de produtos e serviços)
Fonte: Agenda Sustentável (www.agendasustentavel.com.br)

HSM Online
14/10/2009

8 mitos sobre sustentabilidade corporativa


Sustentabilidade
8 mitos sobre sustentabilidade corporativa

Pesquisa com dezenas de empresas mostra a relutância em levar a cabo iniciativas de sustentabilidade ambiental. Conheça os oito maiores mitos que rondam o tema.
Uma pesquisa com dezenas de empresas da Fortune 1000 mostra a relutância em levar a cabo iniciativas de sustentabilidade ambiental, por causa de equívocos sobre os seus custos ou benefícios. Mas algumas empresas adotaram a sustentabilidade de maneira eficiente e estão lucrando com isso.
A fim de ajudar a levar cada companhia no caminho para a sustentabilidade, abaixo estão alguns dos mitos mais comuns ditos por empresas. A despeito do quão surpreendente possam  soar algumas dessas ideias – como o mito de que não há retorno financeiro para os esforços de sustentabilidade – elas persistem em grandes e pequenas empresas e em qualquer indústria.
1. É um custo e não podemos bancar agora
A sustentabilidade deve ser considerada não apenas porque é a coisa certa a fazer, mas também porque faz sentido para os negócios. Se uma iniciativa não pode ser justificada a partir de um marketing estratégico, financeiro, operacional, ou recrutamento de empregados / perspectiva de retenção, não faça isso. Mas descobriu-se que em quase todos os cantos de uma organização há uma razão fundamental de negócios para ser mais sustentável.
Como Richard Goode, diretor de sustentabilidade da Alcatel-Lucent, disse recentemente: "Nos bons tempos, a sustentabilidade pode ser um diferencial competitivo, em tempos de vacas magras, é uma estratégia defensiva e em tempos realmente difíceis, ele pode determinar sua sobrevivência". A CEO da Xerox, Ann Mulcahey, compartilha dessa opinião dizendo que ser "um bom cidadão corporativo" salvou a empresa da falência. Consulte o Mito 3 para ver como as companhias têm feito investimentos em sua sustentabilidade.
2. Precisamos de muito pessoal
Um dos mitos é que os esforços relacionados com a sustentabilidade exigem uma grande equipe centralizada de condução e apoio. Na verdade, o oposto é verdadeiro. Na maioria das empresas líderes pesquisadas, a equipe de sustentabilidade oscila entre um e quatro funcionários, mesmo em grandes companhias como a AT&T.
O papel desses grupos é trabalhar com as diversas funções em toda a organização e com os altos executivos, para desenvolver uma estratégia, formulação de objetivos, coordenação de atividades e relatório sobre o progresso. Muitos dos líderes de sustentabilidade entrevistados afirmam que, no mundo ideal, essa equipe não seria nem necessária, pois a sustentabilidade seria integrada a todos os aspectos das operações da empresa e produtos. Mas, enquanto os negócios buscam esse estado ideal, uma equipe pequena e centralizada continuará a ser necessária.
3. Não há dinheiro na sustentabilidade
A sustentabilidade oferece oportunidades inovadoras para empresas de linha superior e inferior. Novas empresas e marcas criadas são inteiramente focalizadas no verde, como a Seventh Generation, GreenWorks, da Clorox, e a Renew mobile phones, da Motorola.
Estas marcas não apenas apresentam milhões em receitas, como também reforçam a imagem de marca de suas empresas-mãe. A P&G até mesmo afirmou que deve gerar US$ 50 bilhões (sim, com um B), no acumulado de vendas de "produtos de inovação sustentável" em um período de cinco anos, que termina em 2012.
Além disso, muitas empresas descobriram que podem revender os produtos usados e os materiais que antes eram considerados resíduos. Quando a Verizon focou na criação de operações mais sustentáveis, gerou US$ 27 milhões, classificando e vendendo materiais recicláveis a partir do seu fluxo de resíduos, ao mesmo tempo, poupando mais de um milhão de dólares em custos de remoção dos resíduos.
Abaixo estão outros exemplos:
• Johnson & Johnson realizou 80 projetos de sustentabilidade desde 2005 e atingiu US$ 187 milhões em poupança, com um ROI de cerca de 19%, e subindo.
• CocaCola afirma que gerou 20% de lucro sobre seus investimentos em iniciativas de economia de energia.
• Diversey, líder global de B2B, fornecedora de limpeza comercial e soluções de higiene, afirma que, para cada US$ 1 investido em 2008, eles esperam recuperar US$ 2 dólares em 5 anos.
4. É só para as grandes empresas
A partir da experiência no trabalho com sustentabilidade, em grandes e pequenas empresas, é possível dizer sem hesitação que o tamanho da empresa faz pouca diferença. Empresas líderes de sustentabilidade estudadas são tão pequenas quanto a Numi Organic Tea (com receitas próximas de US$ 15 milhões), e tão grandes como a Hewlett-Packard (com receita de US$ 110 bilhões). Entre outras coisas, as pequenas empresas têm a vantagem de sua competitividade depender muitas vezes de serem enxutas, talentosas, e ágeis, o que a sustentabilidade potencializa.
Ahmed Rahim, CEO da Numi Organic Tea diz que todas as facetas das operações da empresa, as opções em seus produtos, e todos os seus funcionários têm em mente a sustentabilidade em suas decisões de trabalho e vida pessoal. A Numi se orgulha de usar materiais 100% biodegradáveis ou recicláveis em suas embalagens, e ganhou o prêmio WRAP (Waste Reduction Award Program) em quatro dos últimos cinco anos, no estado da Califórnia. Na verdade, ela foi reconhecida como uma das cinco maiores empresas do estado para as iniciativas em redução de resíduos. A sustentabilidade é integrada em cada decisão tomada na Numi.
Bonnie Nixon, Diretor de Sustentabilidade Ambiental da HP, diz que o tamanho de sua empresa tem pouco a ver com ela ser líder na sustentabilidade. Já nos seus primeiros dias, os fundadores da Hewlett Packard estavam na vanguarda, fazendo e pensando de forma sustentável, e a idéia ficou com a organização durante várias décadas.
As empresas maiores têm uma vantagem quando se trata de influenciar sua cadeia de abastecimento (Walmart e P&G são exemplos), e ao influenciar a política em nível governamental, mas as empresas menores podem ser tão eficazes, se não mais, em quase todo o resto.
5. É principalmente para empresas B2C
Surpreende ouvir de equipes de gestão que, por serem de uma empresa B2B, ser sustentável não importa muito, uma vez que seus clientes não são "consumidores". Primeiro, há oportunidades para impactar diretamente sobre os custos, conforme discutido acima. Danny Wong, diretor de sustentabilidade na Avery Dennison (predominantemente uma empresa B2B), afirma que a poupança de energia por si só justifica os investimentos em sustentabilidade, que foram "uma agradável surpresa".
Mas, além disso, quem toma decisões de compra em companhias? Ouve-se de um número crescente de grandes empresas B2B que seus clientes e potenciais clientes estão perguntando sobre seus esforços de sustentabilidade de RFPs. Uma empresa de software B2B vai tão longe a ponto de explicitamente colocar em seus critérios de aquisição que será dada preferência a organizações sustentáveis.
Uma grande fabricante de telecomunicações afirma que, em 2007, havia 50 RFPs (de cerca de 400), solicitando informações sobre as iniciativas de sustentabilidade da empresa. Em 2008 esse número era de 125 e, em 2009, está em vias de ser de mais de 200! Muitos clientes preocupam-se de quem compram, sejam eles consumidores ou corporações multi-bilhonárias.
6. Se fizermos afirmações sobre a sustentabilidade, seremos acusados de greenwashing
Enquanto existem algumas empresas que podem ser acusadas justamente de greenwashing, para muitas outras o medo de ser manchada desta maneira é muito exagerado.
Estas empresas estão se empenhando para melhorar o seu impacto de carbono, sem muito alarde. As empresas que estabelecem metas significativas, e as alcançam, têm todo o direito de contar seus sucessos.
Mas a transparência torna-se um elemento importante neste processo, não só por suas realizações, mas também para as falhas. Não há nada melhor para a construção da credibilidade de seu sucesso como admitir suas falhas. E como o item seguinte ilustra, em parceria com as ONGs podem ajudar a construir a credibilidade sobre algumas das reivindicações.
7. ONGs são nossos adversários
Muitas empresas pensam em ONGs como adversárias, e ficam muito felizes se não forem abordadas por elas. Contudo, esta é uma oportunidade perdida para beneficiar da sua experiência em abastecimento, tratamento de água e uma série de outras questões. Organizações como a WWF e a Conservation International servem como parceiros para promover os esforços de muitas empresas líderes de sustentabilidade.
Bonnie Nixon disse que a HP percebeu há muitos anos que tratá-las como adversários foi contraproducente e, agora, faz parcerias com diversas ONGs.
Suzanne Apple, Vice Presidente e diretora de gestão da WWF, diz que acolhe com satisfação a oportunidade de trabalhar com as empresas de forma "ganha-ganha", citando a Coca-Cola como um exemplo no qual a WWF ajuda a empresa a satisfazer as suas necessidades hídricas enquanto conserva a água doce mundialmente.
8. Não precisamos nos preocupar com a cadeia de abastecimento, porque não produzimos bens
Algumas empresas afirmam que, porque eles não produzem bens, não compram muito, e, portanto, não têm uma pegada de carbono significativa. Ou que seus produtos não consomem muita energia, assim o seu impacto ambiental é mínimo.
O Walmart é um excelente exemplo de uma empresa que não faz as coisas, ainda está desenvolvendo um índice para suas dezenas de milhares de fornecedores que medirá o impacto de carbono a partir de coisas que vendem para a empresa.
De acordo com Matt Kistler, Vice Presidente Sênior de Sustentabilidade no Walmart, 88% da área ambiental da empresa é voltada para sua cadeia de fornecimento, e apenas 12% está sob seu controle direto. Portanto, se a empresa vai atingir o seu objetivo de neutralidade de carbono, necessitará enfrentar a maioria das suas reduções em sua cadeia de abastecimento.
Observando uma grande empresa de softwares, descobriu-se que ele gasta bilhões de dólares em seus fornecedores, em tudo, desde computadores ao material de escritório para utilitários. Esta companhia pretende ser um líder em sustentabilidade, no entanto, tem ignorado a cadeia de abastecimento, porque acha que não é significativo para os seus objetivos de sustentabilidade. Com seu poder de compra, eles têm uma tremenda oportunidade para influenciar a cadeia de abastecimento e reduzir o seu impacto (indireto) do ambiente.
Estes são apenas alguns dos muitos mitos vistos no trabalho com grandes e pequenas empresas. Tal como acontece com estes oito, há uma abundância de evidências para dissipar os mitos para fora lá, mas a lição final é simples: as empresas que optam por fechar os olhos para os benefícios de se tornar mais sustentáveis estão se colocando numa posição de desvantagem competitiva imediata e possivelmente definir como objetivos para a regulação no longo prazo.
Por Agenda Sustentável
HSM Online
25/11/2009

A vida de quem vive do lixo


Olá!
Esta é uma interessante reportagem sobre lixo, e a vida de quem vive do lixo.
Assista em: 

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Herzberg

A Teoria de Herzberg Ao contrário de outros pensadores, como Abraham Maslow, que tentavam explicar as necessidades humanas em diversos campos, a Teoria de Frederick Herzberg foi, desde o início, baseada no estudo das atitudes e motivações dos funcionários dentro de uma empresa. Herzberg desenvolveu um estudo para tentar entender os fatores que causariam insatisfação e aqueles que seriam os responsáveis pela satisfação no ambiente de trabalho. O resultado destes estudos foi pela primeira vez publicado em 1959, sob o título "a motivação para trabalhar -The Motivation to Work" Os estudos incluíram pesquisas, onde os trabalhadores de diversas empresas eram estimulados a explicitar quais seriam os fatores que os desagradavam, assim como os que os agradavam na empresa. Os fatores que agradavam ao funcionário foram chamados de Motivadores. Aqueles que desagradavam levaram o nome de fatores de Higiene. Por isso, a teoria é mais conhecida como "a Teoria dos dois fatores de Herzberg: Motivação -Higiene".Os fatores de Higiene São aqueles que são necessários para evitar a insatisfação no ambiente de trabalho, mas por outro lado não são suficientes para provocar satisfação. A teoria de Herzberg apresenta duas sugestões, mais ou menos óbvias: evitar os fatores de insatisfação e apresentar os fatores de satisfação. Para motivar um funcionário, não basta, para Herzberg, que os fatores de insatisfação estejam ausentes. Pelo contrário, os fatores de satisfação devem estar bem presentes. Fatores que levam à insatisfação Fatores que levam à satisfação Política da Empresa Crescimento Condições do ambiente de Trabalho Desenvolvimento Relacionamento com outros funcionários Responsabilidade Segurança Reconhecimento Salário Realização


http://www.ebah.com.br/a-teoria-de-herzberg-doc-a2615.html

Herzberg


A Teoria de Herzberg
Por Daniel Portillo Serrano
08/12/2006

Ao contrário de outros pensadores, como Abraham Maslow, que tentavam explicar as necessidades humanas em diversos campos, a Teoria de Frederick Herzberg foi, desde o início, baseada no estudo das atitudes e motivações dos funcionários dentro de uma empresa.
Herzberg desenvolveu um estudo para tentar entender os fatores que causariam insatisfação e aqueles que seriam os responsáveis pela satisfação no ambiente de trabalho. O resultado destes estudos foi pela primeira vez publicado em 1959, sob o título "a motivação para trabalhar - The Motivation to Work"
Os estudos incluíram pesquisas, onde os trabalhadores de diversas empresas eram estimulados a explicitar quais seriam os fatores que os desagradavam, assim como os que os agradavam na empresa. Os fatores que agradavam ao funcionário foram chamados de Motivadores. Aqueles que desagradavam levaram o nome de fatores de Higiene. Por isso, a teoria é mais conhecida como "a Teoria dos dois fatores de Herzberg: Motivação - Higiene".
Os fatores de Higiene São aqueles que são necessários para evitar a insatisfação no ambiente de trabalho, mas por outro lado não são suficientes para provocar satisfação
Para motivar um funcionário,  não basta, para Herzberg, que os fatores de insatisfação estejam ausentes. Pelo contrário, os fatores de satisfação devem estar bem presentes.

Fatores que levam à insatisfação
Fatores que levam à satisfação
Política da Empresa
Crescimento
Condições do ambiente de Trabalho
Desenvolvimento
Relacionamento com outros funcionários
Responsabilidade
Segurança
Reconhecimento
Salário
Realização
Daniel Portillo Serrano é Bacharel em Comunicação Social com ênfase em Marketing Pela Universidade Anhembi Morumbi, e pós graduado em Administração de Empresas pelo Centro Universitário Ibero-Americano - Unibero, Mestrando em Administração de Empresas pela Universidade Paulista - UNIP. É consultor de Marketing e Vendas e editor dos sites Portal do Marketing e Portal da Psique . Tem atuado como principal executivo de Vendas e Marketing em diversas empresas do ramo Eletroeletrônico, Telecomunicações e Informática. É professor de Marketing, Administração, Estratégia, Comportamento do Consumidor e Planejamento em cursos universitários de graduação e pós graduação. Acesse aqui o Currículo Lattes de Daniel Portillo Serrano