segunda-feira, 30 de março de 2009

Artigo: Socorro! Mais uma reunião!

19.3.09
Socorro! Mais uma reunião!
(Sergio Guimarães)


“As reuniões são indispensáveis quando não se quer decidir nada".
John Kenneth Galbraith
Economista e Escritor Canadense

A boa imagem das reuniões esta em baixa. Cada vez mais profissionais se juntam a John Kenneth Galbraith para engrossar o coro dos que condenam as reuniões. Desperdício de tempo e recursos são as acusações mais freqüentes. Em muitas empresas as reuniões viraram motivo de piada. Na edição de 19/03/2003 da Folha de São Paulo uma matéria tratava a cerca do Businnes Bingo, uma sugestão divertida e maquiavélica para combater o tédio típico das reuniões exageradamente longas e sem rumo. Joga-se o business bingo com uma cartela que ao invés de números, trás algumas palavras comuns do jargão coorporativo. Por exemplo: paradigma, parceria, integração, budget e, não poderia faltar, a nível de. As instruções são simples. O “jogador” deve riscar com um X, ou marcar com clipes, as palavras que forem ouvidas durante a reunião. Quando completar a cartela basta erguer os braços e gritar bingo com entusiasmo. A matéria trazia também depoimentos de alguns jogadores:

- “A reunião já tinha começado há 5 minutos quando ganhei!”.
- “A minha capacidade para escutar aumentou muito desde que jogo Business Bingo”.
- “A atmosfera da última reunião de direção foi muito tensa porque quatorze pessoas estavam à espera de preencher a quinta casa”.
- “O diretor geral ficou surpreso ao ouvir oito pessoas gritando "BINGO", pela terceira vez numa hora”.
- “Agora vou a todas a reuniões da minha organização, mesmo que não me convoquem”.

Você há de concordar que nem mesmo a pior das reuniões merece um tratamento tão cruel. Ainda não fomos capazes de criar outro mecanismo de trabalho colaborativo e democrático que seja capaz de gerar idéias e soluções e que ao mesmo tempo transfira conhecimento com a mesma eficácia de uma boa reunião.

Para que uma reunião tenha sucesso e não se transforme num convite para um animado torneio de business bingo basta seguir algumas recomendações básicas.

1. Antes de convocar uma reunião faça a seguinte pergunta: Por que é necessário realizar esta reunião? Se você não encontrar uma boa resposta procure outra alternativa.

2. Defina claramente os objetivos e a pauta da reunião. Seja econômico e ponderado. Nenhum ponto importante deve ficar de fora da agenda, entretanto, evite agendas longas demais.

3. Escolha os participantes com o cuidado de não esquecer ninguém que seja importante, por outro lado, não convoque ninguém cuja presença não seja, de fato, necessária.

4. Defina o local e os horários de inicio e termino e marque a reunião com antecedência. Evite, na medida do possível, que a convocação para uma reunião seja feita em cima da hora. Dê ao participante tempo para que ele possa preparar-se adequadamente.

5. Escolha a metodologia para condução mais adequada de acordo com a natureza e os objetivos da reunião. Procure utilizar técnicas dinâmicas, que facilitem a participação, o envolvimento e comprometimento dos participantes. Existem várias metodologias que vão desde a técnica para diagnóstico do problema e planejamento de soluções (3Q1POC) até a técnica dos seis chapéus criada por Edward de Bono.

Para encerrar basta aplicar o bom senso: reserve um intervalo a cada 80 ou 90 minutos para relaxar, estabeleça uma política clara quanto a telefonemas durante a reunião, seja pontual, limite e controle as falas, não permita que o debate seja monopolizado ou polarizado, e finalmente, evite que qualquer integrante seja visto como tolo ou fracassado.


http://www.tgtreinamento.com.br/artigo.asp?artigo=43

sexta-feira, 27 de março de 2009

PNL: UMA GRANDE ALIADA NO AMBIENTE CORPORATIVO



Tatiana Aude

Não é novidade que o mercado de trabalho sofreu significativas modificações nas últimas décadas. As gerações que hoje estão próximas da aposentadoria, dando lugar a jovens que saem dos bancos da universidade, se deparam diariamente com novas ferramentas para melhorar o ambiente de trabalho e preocupações que antes nem passavam pela cabeça de presidentes, diretores e gestores das grandes corporações.

Os focos dos líderes empresariais são as definições de metas, o trabalho em equipe e os processos que levem ao sucesso da empresa e à satisfação dos clientes. Para conseguir isso, estes mesmos líderes repensaram o modelo meramente técnico e ‘engessado’ do ambiente corporativo e procuraram, no melhor entendimento das relações humanas e na satisfação dos profissionais – não só com a vida profissional como com a vida pessoal – a maneira de alcançar melhores resultados.

Neste momento, conheceram a Programação Neurolinguística, também chamada de PNL e que, em pouco tempo se tornou pauta das discussões e reuniões de ávidos conhecedores e pesquisadores de práticas de Recursos Humanos. Começaram a aprender mais sobre o assunto – desenvolvido na Universidade da Califórnia na década de 80 por Richard Bandler e John Grinder – e hoje apontam como uma grande aliada para todas – repito, todas – as questões humanas.

“A PNL é um modelo que ajuda você a entender melhor como o ser humano pensa, age e se comunica. A partir desse conhecimento, você utiliza melhor seu cérebro para alcançar os resultados que deseja. É uma ciência na qual suas experiências internas oferecem um meio de auto-conhecimento para desenvolver seu potencial criativo”, sintetiza ,Gilberto Cury, presidente da Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística, SBPNL.

As ferramentas e os conhecimentos obtidos na PNL são utilizados de forma individual, mas já pensando na forma mais adequada de atingir o receptor e obter dele os resultados que queremos. “A PNL trabalha a capacidade de transmitir idéias, feedbacks e emoções, para que os receptores compreendam a mensagem em toda a sua plenitude, sem distorções e ‘ruídos’, e incentivá-los a dar continuidade à mensagem. As técnicas da PNL ensinam você a utilizar a linguagem para influenciar pessoas com ética e saber reconhecer como os outros usam a linguagem para influenciá-lo”, completa Cury.

O treinamento, voltado aos mais diversos públicos, contempla técnicas como a hipnose que, ao contrário da primeira idéia que vêm à cabeça, nada tem a ver com pêndulos que fazem as pessoas entrarem em estado de dormência. “Todo bom comunicador é um hipnotista. A PNL explica a hipnose como a linguagem utilizada por ‘bons vendedores’, seja de imagens, idéias etc. Um bom vendedor de roupas consegue guiar a imaginação do cliente para que ele se imagine em uma festa usando aquele traje e se sentindo confortável e feliz naquela situação”, exemplifica.

Treinamentos In company

Atualmente a PNL está sendo mais divulgada do que nunca. E as empresas, dos mais diversos ramos de atuação, já descobriram que aplicá-la vale a pena. Elas têm realizado, com grupos fechados e de tempos em tempos, os treinamentos in company, treinando primeiro seus líderes e transmitindo o mesmo conhecimento a todos os degraus do organograma. “As empresas sabem que seres humanos motivados, criativos e com alta capacidade de adaptação são indispensáveis para um ótimo resultado e querem crescer e valorizar seus colaboradores, sabendo que precisam ter ferramentas para que isso aconteça”, afirma Viviane Lauren, máster practitioner e coaching em PNL do Instituto Nacional de Excelência Humana, o INEXH , formada pessoalmente por John Grinder.

Entre as empresas que já encontraram na PNL a aliada para o desenvolvimento, está a BBKO Consulting, focada na área de Tecnologia da Informação. A empresa, no mercado há apenas 8 anos, já utiliza este recurso desde o ano passado. “Cerca de 60 colaboradores, que atuam como líderes da empresa, fizeram o curso de PNL em 2008, e para 2009 já estamos definindo a agenda”, afirma Daniela Salles, recursos humanos da empresa, que obteve resultados expressivos: “os profissionais ficaram mais entusiasmados em trabalhar as equipes, ganharam foco na capacidade de realizar e promoveram mudanças práticas em suas carreiras e em suas vidas”, conclui.

Ainda de acordo com o presidente da SBPNL, a programação neurolinguística é uma descoberta mundial. “Uma pesquisa de Harvard indica de mais de 70% dos problemas de empresas está direta ou indiretamente ligado à comunicação, um aspecto trabalhado com eficácia pela PNL”, diz.

Outras competências trabalhadas pela PNL:

- Capacidade de Influência;
- Comunicação e Sinergia;
- Trabalho em equipe;
- Foco no resultado;
- Desenvolvimento de pessoas;
- Gerenciamento de conflitos;
- Planejamento e organização;
- Capacidade de análise e síntese;
- Autonomia;
- Resiliência;
- Liderança;
- Negociação;
- Pensamento e alinhamento estratégico;
- Gestão de mudanças;
- Inovação e criatividade;
- Tomada de decisão;
- Estabelecer objetivos e “fazer acontecer”;
- Alinhamento com crenças e valores.

fonte: http://www.catho.com.br/estilorh/index.phtml?combo_ed=187&secao=200

Outdoor Training – Corredores de terno saem na frente

Outdoor Training – Corredores de terno saem na frente


Além desta reportagem, que é muito interessante, vale
a pena ver também os links de algumas empresas que organizam esses
treinamentos, para entender como funcionam:

http://www.alaya.com.br/outdoor-training/outdoor-training.asp http://www.trilhasdorio.com.br/empresarial.html
http://www.northbrasil.com.br/northbrasil/outdoortraining.aspx
http://www.razaohumana.com.br/

Rubens Werdesheim é triatleta, instrutor de mergulho e autor da monografia “o Outdoor Training: Uma ação de desenvolvimento diferenciada”. Seu trabalho de pós-graduação foi desenvolvido na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (curso de capacitação gerencial) da Universidade de São Paulo – USP. Este engenheiro civil concedeu uma entrevista exclusiva ao site da Corpore, para mostrar às empresas e corredores, que o esporte pode ir além de um momento de lazer e se tornar uma ferramenta para o desenvolvimento profissional de cada indivíduo.

Rubens Werdesheim, filho de um jogador de futebol, imigrante polonês, teve sempre em sua família uma tradição de cultura ao esporte. Quando jovem, jogou basquete, lutou caratê, e claro, futebol. Aos 18 anos, Rubens sofreu um acidente de carro e teve seu fêmur esquerdo fraturado. “Na época, fazia parte da Seleção da Universidade de Caratê. Daí pra frente, comecei uma luta interna para me recuperar disso, pois foi traumático”, contou o engenheiro. Os médicos diziam que ele não poderia mais correr e assim, Rubens passou a praticar a natação. Para tornar-se instrutor de mergulho não demorou muito, e desta semente Rubens colhe frutos até hoje, já que também trabalha nesta área.

Aos 36 anos, Rubens encontrou uma nova maneira de trabalhar seu condicionamento físico. “Acredito que a história do mundo se divide em duas partes: antes do computador e depois dele.

Com o desenvolvimento da informática, os médicos começaram a ter outros recursos para avaliar nossa saúde”. Foi neste momento que Rubens recorreu à Medicina do Esporte, e recebeu a notícia de que poderia praticar a corrida sem problemas. “Penso que a tolerância da medicina esportiva é bem maior que a da medicina convencional. Aos 36 anos, voltei a correr aos poucos.

Hoje tenho 43 e desde então venho melhorando minha performance”, contou. Depois de quase 20 anos sem correr, Rubens começou a participar das corridas da Corpore, em 1999. Sua primeira prova foi uma noturna, com percurso de 6km, organizada pela entidade, realizada no Parque do Ibirapuera.

"A corrida ajuda a desenvolver a capacidade do indivíduo de entrar em Fluxo. Com a prática de esportes é possível o desenvolvimento de pensamentos profundos, idéias novas, criatividade" A partir disso, Rubens deslanchou. “Comecei a pedalar, voltei a nadar, e então comecei a encarar o triatlon. Resultados: hoje não tenho mais diferença entre as pernas, o osso se acomodou, a musculatura voltou totalmente. Fiz uma temporada inteira do troféu Brasil em 2001, terminei em 15º lugar na categoria – foi ótimo”.Com os estudos, pesquisas e preparações de sua monografia, Rubens parou um pouco com os treinos.

Reflexão – o início do trabalho

Este trabalho de pós de graduação nasceu de uma reflexão com Carlos Bezerra, seu amigo e praticante de remo, na Cidade Universitária. “Pensando sobre os processos de sustentabilidade do CEPEUSP, a expressão Outdoor Training começou a apontar na minha cabeça”.

O que é Outdoor Training?

Outdoor Training, segundo Rubens, é uma modalidade de treinamento para gerentes. Rubens conta que esta prática é institucionalizada na Inglaterra, Nova Zelândia, Austrália, EUA. Este Outdoor Management Development foi inicialmente desenvolvido na época das duas Grandes Guerras Mundiais. “A idéia nasceu quando uma pessoa percebeu que alguns soldados mais velhos nadavam grandes distâncias quando os navios afundavam, e os mais novos não, apesar de ter mais força física. Percebeu-se o poder da atitude no desempenho esportivo. E então, começou-se a desenvolver treinamentos” contou o pesquisador.

"Acho que o esporte tem a função de integrar o ser humano, a empresa, empresas com empresas (networking)” Esta é uma maneira de inserir o esporte dentro das empresas, e com sua pesquisa, Rubens encontrou programas, como as corridas em Nova York do JP Morgan, que tem o mesmo tipo de modelo que o C.A.R.E. – Corpore Amcham Running and Entertainment. “ Nisso pode-se observar uma função de marketing também.

Uma conclusão que cheguei no meu trabalho foi que quanto mais dimensões do ser humano você contemplar, mais resultados você terá”. Marketing, qualidade de vida, atitudes, rendimento para a empresa, e principalmente clima organizacional, são as chamadas ações de desenvolvimento, no âmbito de administração de empresas, que o trabalho do Outdoor Training pode ajudar a ter mais êxito e expressividade. “Assim, hoje o setor de recursos humanos passou a ter uma função muito importante dentro das empresas, e seu lugar deve ser ao lado da presidência”, analisa Rubens.

Esporte – atitude e competência

Ao falar sobre seu trabalho, Rubens o sintetiza dizendo que seu objetivo foi detectar quais as ações esportivas estão sendo realizadas pelas empresas que valorizam seus funcionários.

Encontrou duas ações: Outdoor Training e Corridas. Como Outdoor Training significa qualquer atividade feita fora do escritório, as possibilidades são imensas. “Outro dia fui questionado por uma empresa sobre o que poderia ser ensinado para seus funcionários com o Triatlon. A resposta é direta: Persistência”.

Rubens concluiu sua pós-graduação com honra ao mérito, ou seja, entre os três melhores trabalhos de sua classe. O triatleta conta algo surpreendente: “E qual foi a minha surpresa ao descobrir que os autores dos três melhores trabalhos eram corredores. Os únicos atletas foram os alunos que obtiveram melhor desempenho na turma, e olha que estamos falando de uma universidade, onde estavam pessoas extremamente capazes”. Rubens coloca ainda que já existem pessoas estudando os benefícios do esporte focando tópicos como a qualidade de vida, outdoor training, etc. Mas este estudo é feito de forma fragmentada, o que o engenheiro considera uma marca de nossa herança da Revolução industrial. “Cada um faz uma coisa. Penso que está na hora de integrar. E acho que o esporte tem esta função. Integra o ser humano, a empresa, empresas com empresas (networking), etc”.

Clima organizacional – pode melhorar? Rubens (no barco, primeiro da direita para a esquerda), uma aventura de canoagem Durante seu estudo Rubens não encontrou, entretanto, nenhuma pesquisa sobre as mudanças no clima organizacional da empresa (aquela pesquisa em que se mede a satisfação do funcionário). “Apesar de não haver pesquisa formal, todas as pessoas envolvidas com este tipo de trabalho, como o C.A.R.E., citam uma melhoria incrível. A chave para este desenvolvimento interno é investir no clima organizacional com ações de desenvolvimento usando o esporte e o outdoor training” - concluiu.

A vertente de sua monografia é a seguinte: a mudança comportamental do indivíduo gerando benefícios para ele e a para a empresa. Segundo Rubens, quanto mais dimensões a empresa contemplar, melhores serão os resultados. “Se você me pedir para resumir tudo isso em uma palavra só, é a seguinte: integração”, disse, e explica que esta integração abrange diversos sentidos: sociedade, indivíduo, empresa, equipe, turma... “Quem investe no todo, chega mais longe”.

Para ilustrar sua tese, o autor buscou muitas empresas que praticam no Brasil o Outdoor Training. O Diretor Executivo da Corpore, Armando Santos, o auxiliou ao passar informações sobre o SBT (Seleção Brasileira de Tecnologia) e sobre o C.A.R.E..

Outdoor Training – para todos os gostos

Um cuidado necessário de ser tomado, segundo o pesquisador, é o conhecimento de que o Outdoor Training esportivo não serve para todo mundo, e ele não deve ser imposto aos funcionários da empresa. Obviamente, há pessoas que não gostam de se aventurar na mata, e podem preferir outras atividades, como psicodrama, por exemplo. Há também aqueles que não gostam de correr.

O autor orienta que o setor de RH deve perceber as preferências do seu público, ou seja, dos seus gerentes, dos seus funcionários. “Se a preferência for para ir ao cinema e comer pipoca, este pode sim ser um trabalho de Outdoor Training. Leve todo mundo e depois discuta o filme, inserindo assuntos relevantes para o desenvolvimento de um melhor clima organizacional, de uma maior qualidade de vida”, complementa e avisa que se obrigar a participação, o tiro vai sair pela culatra.

União no Esporte

O esporte é considerado um ótimo meio para unir as pessoas do trabalho, e Rubens diz que sua experiência própria o levou a perceber mais claramente as necessidades dos outros. “Uma amizade de esporte fica até o fim da vida, não sei nem o porquê disto, mas ela fica”. Além disso, lembra que existem também as pessoas que são viciadas em trabalho, e que podem se tornar viciadas no esporte também. “Este comportamento irá se repedir em diversas e quaisquer atividades que a pessoa for executar. Por isso, o papel do Facilitador (pessoa que orienta os treinos e a transferência do aprendizado adquirido fora do escritório para o ambiente de trabalho) é fundamental, pois ele chama atenção para que equívocos como este não aconteçam”.

“A criança aprende pela observação, pela audição, mas o adulto já está formado, rígido. Então é nisso que o outdoor training irá trabalhar”

Ao fazer com que o gerente pratique esportes, como a corrida, ao lado de outros funcionários, pode-se despertar nesse indivíduo, humildade e maior senso de responsabilidade, ao fazê-lo se defrontar com seus próprios limites. “Ao ver que o garçom do café corre muito mais rápido que ele, um cara que supostamente não compras as melhores marcas, supostamente mal tem o que comer, e sobrevive com cerca de R$ 700, isso motiva um respeito mutuo”.

Competências estimuladas

Uma das curiosidades de Rubens era saber que competências o esporte ajuda a desenvolver.

Concluiu que dentro do que se formula hoje, do que são competências, o esporte ajuda em muitas delas, e baseando-se disso são montados os Outdoor Trainings.

A base do Outdoor Training e tirar o indivíduo de sua zona de conforto, e proporcionar o afloramento de comportamentos diferentes, e tomadas de decisões em outras bases. “Isto muda seu interior, e então você precisa fazer uma transferência para seu ambiente de trabalho”. Cada tipo de esporte trás um tipo de experiência. A respiração no mergulho é muito mais presente que na corrida, diz Rubens. Na corrida, o contato é maior com postura, perseverança, e outros elementos. Equitação, por sua vez, trás equilíbrio e percepção do animal. Tênis trás foco, inteligência e estratégia. “Ver um jogo do Guga na televisão é uma aula completa sobre isso. A experiência de cada individuo é singular”.

Na corrida, o “saber aprender” é ensinado com profundidade. E assim, mais um conceito é introduzido pelo autor: Outdoor Training, na verdade, é o aprendizado experiencial, que nada mais é que a forma como um adulto aprende, ou seja, pela experiência. “A criança aprende pela observação, pela audição, mas o adulto já está formado, rígido. Então é nisso que o outdoor training irá trabalhar”.

Mas é preciso saber que não é só por que tal pessoa ganhou um campeonato de corrida que ela será uma boa profissional. Pode até significar que ela está numa boa condição física. Mas o importante, e que fará a diferença, é analisar esta vitória e levar as conclusões para a empresa.

“Aí entra o papel do facilitador, que ajudará a fazer a transferência para a empresa: ‘viu pessoal: dá pra fazer em corrida, então vamos fazer isso nas vendas’. Ele vai buscar os ganchos e como o clima melhora, as pessoas começam a responder com mais humor e ouvidos atentos, não mais se sentindo atacadas e estressadas pela empresa”, explicou.


Os resultados, analises e conclusões

“Fiz um trabalho que é um diagnóstico de algo que está acontecendo nas empresas do mundo e do país. A diferença é que lá fora os programas tem maiores investimentos”. Uma das recomendações dadas na monografia de Rubens é a de ensine tudo para o indivíduo. “O Diego Lopez, que foi meu treinador, dizia: o aluno tem que ter todo o acesso ao conhecimento do esporte. Treinamento, fibra muscular, batimento cardíaco. Isso faz diferença! Esta linha investe na conscientização do que você está fazendo, e isso funcionou muito bem pra mim”. Rubens acredita que o treinador deve ser um ponto de apoio para o corredor, e que este deve ter a liberdade e a independência de montar sua programação. E aponta que se o atleta depender sempre de alguém, para tomar decisões sobre seu treinamento, isso pode até causar ansiedade e prejuízo ao sujeito.

Outra competência que esporte de performance, como a corrida, ajuda a desenvolver é a capacidade do indivíduo de entrar em Fluxo. Aquela hora que há um relaxamento em que insights vem à tona. Com a prática de esportes é possível o desenvolvimento de pensamentos profundos, idéias novas, criatividade. Isso só acontece quando se atinge a zona de conforto.

Abaixo dela, a corrida pode ser tediosa, e acima pode causar estresse. Na sua zona de conforto, em fluxo, o corredor pode deslanchar. “Transferindo isso para o trabalho: se você estiver sendo sub-aproveitado, você esta infeliz. Se estiver super exigido, começa a ser agressivo. Este é um conceito de psicologia que se aplica no esporte. Este é o objetivo maior do esporte – entrar em fluxo. Não adianta se matar pra superar seu melhor tempo numa maratona e ficar estressado”, analisou.

Segundo o entrevistado, o CEPEUSP, por exemplo, não coloca em prática as possibilidades de ações com a comunidade da USP, e nem mesmo as faculdades vêem neste espaço oportunidades de ensino. “Daí o local acaba sendo depreciado. A raia olímpica da USP é outro exemplo de degradação. Ao lado do rio Tamisa, na Inglaterra, tem o museu do remo. A raia olímpica de Sidney é fabulosa! O que acontece aqui em São Paulo? Não há jogada institucional! Imagine se o Centro de Prática Esportiva da Universidade de São Paulo fosse um local de outdoor training que integrasse a FEA, a Psicologia, etc.. Seria ótimo para todos. Fora do país isso já existe. O trote de algumas universidades estrangeiras são Outdoor Training – olha que aplicação legal”! – comenta.

Mais uma questão levantada por Rubens, se volta à conscientização das pessoas e empresas: Não é todo mundo que sabe que o esporte, ou outras atividades, podem ajudar a melhorar sua vida.

“A empresa pode introduzir esta idéia para seus funcionários, e todos, saem ganhando. Um professor meu falava: no mínimo é muito mais gostoso aprender desta forma, praticando esportes”.

Fonte: http://www.corpore.org.br/cws_exibeconteudogeral_158.asp

VALE A PENA VER:
Links de algumas empresas que organizam esses treinamentos:
http://www.alaya.com.br/outdoor-training/outdoor-training.asp
http://www.trilhasdorio.com.br/empresarial.html
http://www.northbrasil.com.br/northbrasil/outdoortraining.aspx
http://www.razaohumana.com.br/

COACHING - O que é ? + Entendendo o coaching


Há diversas teorias sobre a origem do termo coach no contexto do desenvolvimento de pessoas, mas, em algum lugar da história, ele compartilha um ancestral comum com o verbo em inglês coax, que significa persuadir. O profissional de coaching atua como um estimulador externo que desperta o potencial interno de outras pessoas, usando uma combinação de flexibilidade, insight, perseverança e interesse genuíno em pessoas (às vezes chamado de carisma) para ajudar os seus clientes de Coaching (coachees) a acessar seus recursos internos e externos e com isso, melhorar seu desempenho.

Além dessa definição, entretanto, há outras interpretações sobre a função, o comportamento e as características de um coach. Dependendo das circunstâncias, o coach talvez precise adotar estilos muito diferentes a fim de atender às necessidades de seus coachees. Entre os fatores que podem influenciar na abordagem de coaching estão a complexidade da meta, os riscos de erros na realização da tarefa, o nível inicial de disponibilidade para o coaching por partes dos integrantes da equipe, sua autoconfiança e capacitação para a tarefa, o nível de maturidade para a aprendizagem demonstrado pelo coachee (até que ponto ele se mostra capaz de cogerenciar o processo de coaching).


Algumas definições de coaching

Coach é aquela pessoa que apoia o desenvolvimento de alguém por meio de encorajamento e feedback construtivo. Sulivan França – Presidente Sociedade Latino Americana de Coaching

O processo de coaching busca aprimorar nas pessoas seu desempenho e sua capacidade de aprender. Implica fornecer feedback, mas também usa outras técnicas, como motivação, questionamentos eficazes e a adequação do estilo de gerenciamento do coach à prontidão dos coachees para se dedicaram a uma determinada tarefa. Esse processo baseia-se em ajudar o coachee e se ajudar por meio de uma interação dinâmica – o coaching não depende de só uma pessoa que diz o que o como fazer, e que dá as instruções.Max Landsberg

Destrava o potencial da pessoa para maximizar o próprio desempenho... ajudando-a a aprender em vez de ensinar-lhe alguma coisa. Sir Jonh Whitmore

O processo de coaching é um relacionamento contínuo, focalizado no coachee que age para a realização de suas visões, metas ou desejos. Observatório Astronômico Óptico

Desenvolve as habilidades e o conhecimento de uma pessoa para que melhore seu desempenho profissional, a fim de que sejam alcançados os objetivos da organização. Tem como propósito efetivar um alto nível de atuação e progresso no trabalho, embora também possa ser impactado na vida privada do indivíduo. Geralmente tem curta duração e focaliza habilidades e metas específicas.
Instituto Profissional e de Recursos Humanos e Desenvolvimento

Trabalha com indivíduos e pequenos grupos para aprimorar suas habilidades sociais e sua eficiência no local de trabalho. Marian Thier

Na publicação norte-americana Coaching Insider encontramos muitas outras definições, como as seguintes:

Forma de treinamento na qual o supervisor ou o gerente modela ou demonstra um comportamento ou tarefa, e usa feedback para orientar o empregado enquanto ele pratica o comportamento ou realiza a tarefa.

É o processo de fornecer instruções, diretrizes, feedback e apoio a fim de aprimorar o desempenhos e os resultados.

O coach fornece apoio, encorajamento e ajuda na conquista de habilidades para a vida diária. Fornece diretrizes, feedback e orientação para assegurar um bom desempenho.

Estratégia usada para ajudar o coachee a realizar plenamente seu potencial e atingir suas metas. O coach primeiro ajuda a definir as metas e depois apoia o coachee para que ele possa alcança-las, implementando uma estratégia e assistindo-o para que se mantenha dentro dela. O processo de coaching ajuda a equilibrar trabalho, vida familiar e obrigações sociais, como o lazer e as práticas espirituais.

O coaching consiste num relacionamento entre o coachee e o coach, em que ambos colaboram para atender às necessidades do coachee. O conteúdo a ser trabalhado é dado por ele, que é então guiado e apoiado para efetuar as mudanças desejáveis em um ou mais setores de sua vida, levando a uma vida mais gratificante e equilibrada.

O processo de coaching é essencialmente uma conversa, um diálogo que envolve você e eu, num contexto produtivo e orientado a resultados. Nessa conversa, que procede com a formulação de perguntas relevantes em momentos críticos, posso encorajar e apoiar o coachee para que enxergue as situações por novos ângulos e seguindo estratégias diferentes.

Coaching está relacionado a manifestar seu melhor desempenho por meio da assistência individual e privada ministrado por alguém que irá desafia-lo, estimulá-lo e orienta-lo a continuar crescendo.

O processo de coaching oferece um contexto seguro, no qual os coachees podem identificar o que está funcionando e o que não está, experimentar novos comportamentos e aprender com suas experiências.

O coach ajuda as pessoas a identificarem metas específicas e a alcança-las mais rápida e facilmente. Fornece ao coachee as ferramentas, as perspectivas e as estruturas necessárias para realizar mais, dentro de um processo de responsabilização. Realinha as cresças e estabelece um ponto sobre no qual o coachee deverá refletir.

Coaching é um processo sistemático, colaborativo, focado em soluções e orientado a resultados, no qual o coach facilita a evolução do desempenho, do bem-estar, da aprendizagem dirigida à própria pessoa e do desenvolvimento particular de indivíduos, grupos e organizações que não apresentem problemas mentais clinicamente significativos ou níveis anormais de padecimento psicológicos. Serviço Psicológico de Coaching

Fonte: Sociedade Latino Americana de Coachinghttp://slacoaching.com.br/o-que-%C3%A9-coaching-0


ENTENDENDO O COACHING


Atualmente não existe um órgão que regulamente a profissão de Coaching no Brasil, mas sim empresas que fazem parcerias com Instituições Internacionais. Portanto, não existe somente uma certificação internacional válida no Brasil. Pelo contrário! Existem empresas que seguem uma determinada metodologia e abordagem do exterior.

A Sociedade Latino Americana de Coaching®, por exemplo, preza pela ética, profissionalismo e excelência da profissão de Coaching na América Latina e, por isso, tem reconhecimento e aprovação da International Association of Coaching Institutes (órgão internacional que regulamenta o uso do coaching em toda a Europa).

Nossa metodologia de alta aplicabilidade, com resultados imediatos, testados, aprovados e, principalmente, comprovados em diversas empresas multinacionais e nacionais, lhe permitirá ser um profissional Coach com Reconhecimento e Aprovação Internacional. E ainda com certificação válida em todo o mundo! Assim, garantimos que você atuará com segurança e credibilidade, com um vasto conhecimento e ferramentas para aplicabilidade em diversas companhias nacionais e multinacionais, em todos os tipos de Coaching citados abaixo.


O que significa, Coach, Coachee e Coaching?

Coach: Profissional
Coachee: Cliente
Coaching: Metodologia/Processo


Qual o papel do Coach?


Através de metodologia, técnicas e procedimentos, o profissional conduz o seu Coachee no desenvolvimento de competências, que se transformam em potencialidades com o propósito de alcançar objetivos reais. Tudo isso através de planejamentos pessoal e profissional de curto, médio e longos prazos.


Quem precisa de um Coach?

Pessoas que necessitam desenvolver habilidades, competências, ser mais organizadas, fazer planejamentos, atingir metas profissionais, ter qualidade de vida, novas oportunidades, alta liquidez, que almejam aumentar significativamente seus rendimentos, esportistas que desejam bater recordes, estudantes que ainda não sabem qual faculdade fazer e qual profissão seguir, profissionais liberais que querem alavancar seus negócios. Em suma: qualquer pessoa/profissional se beneficiará com este processo.


Como acontece o processo de Coaching?

Em sessões individuais (presenciais ou via telefone), que são divididas, em média, em 10 sessões de uma hora e meia cada, com um intervalo de, no mínimo, uma semana entre uma e outra. O Coaching também pode ser aplicado em grupos.


O coaching pode funcionar como:


– Uma forma de estímulo e acompanhamento em longo prazo, adaptada às necessidades de desenvolvimento pessoal;
– Acompanhamento profissional de pessoas em diferentes profissões e contextos;
– Contribuição para a configuração de sistemas de trabalho e de instrução;
– Contribuição para a estabilização e o desenvolvimento contínuo do procedimento profissional;
– Fomento para a motivação, o rendimento, a capacidade de comunicação e o sucesso, aproveitando as capacidades e os conhecimentos comuns do coach e do cliente;
– Medida inovadora do desenvolvimento de recursos humanos e instrumento para desenvolver a capacidade de aprendizagem de uma empresa.


Formas típicas de trabalho:
– Configuração ou definição do relacionamento;
– Conversa orientada para soluções;
– Descoberta de valores;
– Definição de metas;
– Perguntas, tarefas, avaliação, feedback;
– Treinamento e desenvolvimento de competências;
– Simulação, encenação, desempenho de papel (role play).


Âmbitos do coaching:


– Segundo os participantes: Coaching individual e de grupo;
– Segundo os Grupos-alvo: Esportistas, artistas, políticos, médicos, instrutores, executivos, pessoas de liderança, etc;
– Segundo os temas: alcançar metas, aumentar as competências, resolver conflitos, superar obstáculos e crises, saúde, etc;
– Segundo os interesses dos clientes: Manter recursos, descobrir capacidades, desenvolver competências, identificação da missão, planejamento de vida, e relação e parceria;
– Tipos de clientes: Visitante, cliente, queixoso e co-coach;
– Papéis do coach: Parceiro para treinar, pessoa de referência externa, instrutor, acompanhador de processos e propiciador de feedback.


Quais são os principais tipos de Coaching?
COACHING DE VIDA: Processo de Coaching desenvolvido para ter uma melhor qualidade de vida, para desenvolvimento pessoal e planejamento de vida. É solicitado por qualquer pessoa que deseja alcançar um determinado objetivo.
COACHING EXECUTIVO: Processo de Coaching desenvolvido para alcançar objetivos corporativos, alta performance de gestores e necessidades de negócios. Solicitado por: empresários, diretores, executivos, entre outros.

COACHING DE CARREIRA:
 Processo de Coaching desenvolvido para orientar carreiras profissionais, bem como em seu completo desenvolvimento e encaminhamento de novas oportunidades.

LEADER COACH:
 Processo de Coaching desenvolvido para que as competências de um Coach (perguntas estratégicas, feedback, empatia, conduzir processos, ser um líder servidor, escuta ativa, entre outras) sejam adquiridas.

COACHING ORGANIZACIONAL:
 Elaborado para o desenvolvimento de pessoas e gestão de mudanças, este processo almeja a harmonia dos aspectos culturais da organização, com ações e objetivos concretos e mensuráveis.


Fonte: Sociedade Latino Americana de Coaching
http://www.slacoaching.org/

ASSESSMENT - AVALIAR PARA DESENVOLVER

ASSESSMENT: AVALIAR PARA DESENVOLVER




Viviane Macedo


Muito utilizado nas empresas hoje, o Assessment é uma ferramenta que ajuda a conhecer e explorar melhor as competências e habilidades dos profissionais. Trata-se de um processo de avaliação de competências.

Nos últimos seis anos, com os consideráveis avanços e melhorias na aplicação dessa ferramenta, o número de empresas interessadas no Assessment só tem aumentado. Geralmente, são empresas de médio e grande porte, que querem avaliar profissionais de cargos médios a altos. As companhias reconhecem a importância das pessoas e sabem a diferença que elas podem fazer na corporação. Por isso, mostram-se cada vez mais preocupadas com o desenvolvimento de seus profissionais.

Antes, o Assessment era utilizado apenas para o desenvolvimento de profissionais que já faziam parte do quadro de funcionários da empresa. Hoje, ele também é aplicado em processos de seleção, ganhando uma nova função na importante tarefa de criar uma sintonia entre as competências do profissional e as necessidades da empresa.

Torna-se imprescindível, na hora da escolha de um novo colaborador, captar e avaliar as competências, habilidades e atitudes necessárias para o preenchimento da vaga. Isso é feito por meio de entrevistas, testes, estudos de caso e outras ferramentas que, em conjunto, permitem avaliar se o profissional responde efetivamente às exigência da vaga e tem chances de atender às expectativas da contratação.

"Às vezes, a empresa faz entrevista por competências, obtém referências, faz avaliações técnicas, mas ainda restam dúvidas. Ou então, não tem uma avaliação tão profunda das habilidades que esse profissional apresenta, para as competências organizacionais e do cargo. Se a empresa tem esse entendimento e aplica o Assessment no processo seletivo, consegue, com mais foco, identificar qual é o profissional que pode ter conhecimentos, habilidades e atitudes afinadas com as competências do negócio", afirma Marcia Vazquez , consultora da Thomas Case & Associados (consultoria de carreira e desenvolvimento organizacional).


CONHECER A EMPRESA É FUNDAMENTAL

Para que o Assessment obtenha resultados consideráveis e a empresa consiga atingir seus objetivos com a utilização dessa ferramenta, é necessário que a consultoria que esteja aplicando o Assessment conheça muito bem a corporação. Só assim ela poderá selecionar, ou até mesmo desenvolver, um profissional alinhado às políticas da empresa.

"É muito importante saber o que a empresa tem como chave do negócio e quais competências são necessárias para entrar ali e estar em sintonia com suas necessidades", explica Márcia.


AVALIANDO O PROFISISONAL

Esse é um trabalho aprofundado de conhecimento, no qual o consultor que aplica o Assessment utiliza-se de várias ferramentas e tem a oportunidade de, a partir delas, avaliar e mensurar as competências e os pontos que necessitam de melhorias do profissional estudado. Além de facilitar muito para empresa, com relação às atitudes que ela deve tomar com determinado profissional, o Assessment ajuda muito o profissional a se conhecer e se dar conta de gaps que ele não conseguiria identificar sozinho.

A consultora explica os passos do processo:

"Fazemos a entrevista aprofundada, estudos de caso, avaliação 360 graus. Aplicamos a ferramenta, fazemos entrevista com o superior direto e com o Departamento de Recursos Humanos. Juntamos tudo isso numa avaliação e entregamos em relatórios para o RH, para o gestor e para o profissional, identificando competências e os gaps de competência que o profissional tem. Apresentamos a análise final, damos o feedback dos resultados e lançamos para o RH verificar. A partir daí, o departamento pode contratar outros serviços de consultoria, mas o Assessment é finalizado."


POR QUE É IMPORTANTE PARA A EMPRESA?

"Porque é uma forma de a empresa ter profissionais mais afinados com a sua cultura, com as suas metas e com os objetivos estratégicos. Então, a empresa terá profissionais mais focados naquilo que ela quer pra ela mesma. Se ela tem pessoas afinadas com a sua cultura, com as suas metas, com seus objetivos, ela vai ter pessoas com melhor performance e, conseqüentemente, ela vai ter uma performance melhor."

Para Márcia, conhecer e avaliar as competências dos profissionais são exigências importantes e que só trazem resultados positivos para as empresas. Na visão da consultora, o sucesso se torna conseqüência quando esses procedimentos são adotados:

"Toda empresa que contratar Assessment pensando que vai ter uma melhoria de performance e que vai ter pessoas mais afinadas com a missão e valores da companhia alcançará o sucesso", conclui a consultora.


domingo, 1 de março de 2009

Dicas para pensar dizer e fazer


Aí vão 1o dicas para pensar, dizer e principalmente fazer:
1. Acredite nas suas idéias! Senão, como conseguirá "vendê-las" para os outros?
2. Sonhe grande. Sonhar grande ou pequeno dá o mesmo trabalho, mas um sonho inspirador faz toda a diferença.
3. Seja determinado e perseverante. Bons resultados demoram a chegar. Persevere.
4. Tenha ética e princípios. Não dá pra construir nada sólido com uma base frágil.
5. Tenha foco. Escolha o fundamental para fazer a idéia funcionar e não abra demais o leque.
6. Simplifique as coisas. Procure realizar as coisas de forma mais simples para não se complicar.
7. Cerque-se de pessoas competentes para fazer as coisas funcionarem. Evite trabalhar com gente desinteressada ou desanimada que reclama de tudo.
8. Seja transparente. Ser claro e honesto com todas as pessoas com quem se relacionar.
9. Execute suas idéias. Não basta pensar. É preciso dizer e fazer. Colocar em prática e corrigir os defeitos.
10. Não reinvente a roda. Aproveite o que já funciona bem e aperfeiçoe; não precisa criar tudo do zero
fonte: http://opnorte1.blogspot.com/2008_11_01_archive.html

A crise segundo Einstein

alberteinstein1

“Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar “superado”.

Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que às soluções. A verdadeira crise, é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro. “Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la”.

Albert Einstein

Abap | Atitudes positivas para enfrentar a crise

A Abap (Associação Brasileira de Agências de Propaganda) está disponibilizando em seu site um material muito interessante, que venho compartilhar com vocês.

Foi realizado em São Paulo, no dia 11.11.08, por iniciativa da Abap e da Lide (Grupo de Líderes Empresariais), um seminário que reuniu autoridades, lideranças políticas e empresariais com o objetivo de discutir ações para enfrentar este momento de turbulência. Segundo palavras de Dalton Pastore, presidente da Abap, "... Ao pensar e organizar o seminário “Atitudes positivas para enfrentar a crise”,
oferecemos uma resposta firme ao pessimismo e à descrença, através da visão abalizada de empresários com uma longa história de confiança no Brasil e habituados a negociações de grande porte, em épocas e circunstâncias diversas da economia. Com isso, buscamos reverter o estado de insegurança provocado por uma percepção geral - verdadeira de colcha de retalhos -
que mistura sensacionalismo alarmista de cunho ideológico, informações de precisão técnica e projeções intuitivas sustentadas no receio com relação ao futuro. Criamos um momento de esclarecimento, separando o risco da realidade e estimulando a confiança que mobiliza. Evidenciamos exemplos, em que uma comunicação eficiente, mesmo em tempos de crise, significou aproveitar os novos espaços que se revelaram no mercado, com ganho mais rápido da atenção dos consumidores. Fizemos este esforço e faremos todos os outros que forem necessários para a ativação dos mercados, porque acreditamos que só se constrói prosperidade e se impulsiona o progresso social tomando decisões de curto prazo, sob a ótica dos objetivos perenes para a imagem de nossas marcas."


Vocês podem fazer o download do material em PDF, através deste link: http://webserver.4me.com.br/wwwroot/abap/atitudes.pdf

É uma excelente leitura para todos nós, aproveitem.


Abraço a todos

Endeavor - Videos de Palestras

A Endeavor disponibiliza em seu site um outro material muito interessante, que venho compartilhar com vocês.

Todos os eventos educacionais da Endeavor são transmitidos ao vivo pela internet através da Videoteca Virtual, onde ficam armazenados vídeos com palestras exclusivas sobre vários temas para que empreendedores e demais interessados acessem gratuitamente.

http://endeavor.isat.com.br/

Plano de negócios: tudo o que você precisa saber

Planejar é a alma do negócio. Ter objetivos definidos e estratégias de ação para todas as situações evita ambigüidades e hesitações nas horas mais difíceis. Além disso, um bom plano de negócios contém uma avaliação do mercado, da concorrência, dos clientes potenciais e do capital disponível para ser investido. Enfim, é um verdadeiro mapa para guiar a ação dos empreendedores.

A relação abaixo foi preparada para ajudar você na elaboração do seu plano de negócios. São vídeos, artigos e até mesmo um software, o SPPlan, todos gratuitos. Confira.

VÍDEOS

Plano de Negócios: melhores práticas para a captação de recursos
Assista ao workshop de Marcelo Nakagawa e aprenda as melhores práticas para o desenvolvimento de um plano de negócios.
Clique aqui

Plano de negócios para quem já conhece!
Marcos Hashimoto aprofunda os temas relacionados ao desenvolvimento de um plano de negócios.
Clique aqui

Início com plano de negócios
Assista a essa palestra onde Marcelo Sales dá dicas simples de como elaborar e adaptar o seu plano de negócios para a realidade de sua empresa.
Clique aqui

Início sem plano de negócios
Nessa palestra, Penido Stahlberg Filho discute os perigos de iniciar um negócio sem um business plan.
Clique aqui

Onde a porca torce o rabo - Plano de Negócios
José Carlos A. Dornelas faz uma reflexão sobre a impotência do plano de negócios no desenvolvimento das empresas.
Clique aqui

ARTIGOS

O empreendedor deve desenvolver seu próprio plano de negócios?
No artigo a seguir, Jan B. King discute os prós e os contras de um plano de negócios feito por você mesmo. Em inglês.
Clique aqui

Tenha sucesso com o seu plano de negócios
Para Marianna D'Ambrosio o business plan deve estabelecer as diretrizes para o futuro de um empreendimento. Em inglês.
Clique aqui

Conselho para aqueles que querem desenvolver um business plan
Nesse artigo, Michael Elia afirma que, para atrair investidores, o plano de negócios precisa demonstrar a expectativa de resultados e a importância do projeto. Em inglês.
Clique aqui

O Plano de negócios
Darrin F. Coe acredita que o plano de negócios é o guia para se alcançar lucratividade.
Clique aqui

SOFTWARE

SPPlan: Sebrae ensina a criar um business plan
O SEBRAE desenvolveu um software para a elaboração de plano de negócios.
clique aqui para baixar o programa


Fonte: Endeavor

Livro Endeavor - Vale a pena navegar pelos temas abordados.

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COMO FAZER UMA EMPRESA DAR CERTO EM UM PAÍS INCERTO

Conselhos e lições de 51 dos Empreendedores
mais bem-sucedidos do Brasil


Num projeto ousado, a Endeavor coloca no papel tudo que aprendeu em 5 anos de atuação, em que orientou mais de 3.000 empreendedores brasileiros. Este não é mais um livro sobre empreendedorismo e sim um livro diferente que possui conselhos e lições de 51 dos mais bem sucedidos empreendedores do Brasil. O leitor encontra experiências relatadas por personalidades do meio empresarial como a reviravolta numa grande empresa como a Brahma (hoje INBEV) até a fundação de uma potência como a Natura, passando pelos desafios enfrentados por pessoas talentosas e obstinadas. Neste livro, o leitor conhece experiências empresarias alheias, o que lhes trazem enormes vantagens que são analisar, adaptar e reproduzir soluções bem-sucedidas; e aprender com erros alheios e evitar sua repetição.

A Endeavor reuniu casos reais, exemplos, erros e acertos, dicas e lições num só livro. São nove assuntos como gestão, gente, sociedade, mercado e aspectos legais tratados de forma prática, didática e crível.

Para complementar a sua leitura, abaixo você encontrará indicações de artigos e vídeos relacionados aos temas de cada um dos capítulos:

Capítulo 1 - Colocando o barco na água - o início;(veja mais)
Capítulo 2 - Dinheiro não se ganha, dinheiro se faz - dinheiro; (veja mais)
Capítulo 3 - Quem não mede, não gere, morre - gestão; (veja mais)
Capítulo 4 - Gente é o maior desafio - gente; (veja mais)
Capítulo 5 - Quem não se comunica se trumbica - comunicação; (veja mais)
Capítulo 6 - Dores do crescimento - desenvolvimento da empresa; (veja mais)
Capítulo 7 - Armadilhas legais - aspectos legais; (veja mais)
Capítulo 8 - Vendas - mercado; (veja mais)
Capítulo 9 - O último apaga a luz - erros, falência, fim, morte. (veja mais)
Links para compra do livro via internet:

http://www.americanas.com.br/cgi-bin/WebObjects/hotsites.woa/wa/ActionCustomPage/home?id=2282
http://www.editoracampus.com.br/script/CpsMontaFrame.asp?pStrCodSessao=287CC9F9-6D76-4AF2-81E0-55631B8A5D97&pIntCodProduto=0
http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/produto.dll/detalhe?pro_id=181338&ID=C898C39A7D508010B2D381037
http://www.submarino.com.br/books_productdetails.asp?Query=ProductPage&ProdTypeId=1&ProdId=1021468&ST=SE