sábado, 12 de maio de 2012

Execução: chave para o sucesso



Lawrence Hrebiniak iniciou a sua palestra, nesta quinta-feira (25/06), indagando os presentes para refletir como é tão difícil a aplicação da execução. Leia mais!
Por mais difícil que seja a formulação de uma estratégia, sua implementação ou execução bem-sucedida é ainda mais difícil e problemática para a organização. Por quê?”. Foi com esta pergunta que Lawrence Hrebiniak, expert em estratégia, abriu o Special Management Program, organizado pela HSM, falando sobre o desafio de fazer a estratégia acontecer.
Lawrence Hrebiniak está conduzindo o Special Management Program sobre Estratégia, que acontece hoje, 25 de junho, e amanhã, em São Paulo. Ele deu início à sua primeira aula falando que tudo começa com a estratégia. “Fazer o plano funcionar, é um desafio ainda maior do que criar o plano”. Hrebiniak explicou que a execução da estratégia não constitui uma parte comum do trabalho administrativo, ela define a essência desse trabalho. “A execução exige comprometimento e paixão pelos resultados, independente do nível da administração”.
O professor enfatizou que ainda sabe-se muito mais sobre planejamento do que sobre realização, sobre a criação da estratégia, do que sobre o seu funcionamento real. “Treinamos gerentes inteligentes, mas que não executam”, enfatizou.
A importância do planejamento
Um bom planejamento auxilia o processo de execução. Da mesma forma, um planejamento insuficiente gera uma implementação insuficiente. “Alguns gestores podem até argumentar que uma boa execução pode compensar uma má estratégia ou um planejamento inadequado. A experiência que tenho, geralmente prova o contrário. A execução de uma má estratégia geralmente é uma proposta que não alcançará o sucesso. Um planejamento insuficiente normalmente conduz o processo de execução para mares conturbados que se tornam cada vez mais difíceis de navegar”, afirmou o professor.
Os planos de execução no nível corporativo irão a pique ou não darão certo se não receberem suporte corporativo. Para o palestrante, é impossível discutir a execução até que se tenha alguma coisa para executar. Porém, quando a ‘elite’ planeja e vê a execução como algo que está abaixo dela, diminuindo a sua dignidade enquanto alta gerência, a implementação bem-sucedida está comprometida. “A execução não é algo com o qual podemos nos preocupar mais tarde”, alerta.
Estratégias vagas não podem ser facilmente transformadas nos objetivos ou nas métricas mensuráveis tão importantes para a execução. Planos corporativos e empresariais imprecisos inibem a integração dos objetivos, das atividades e das estratégias entre os níveis corporativo e empresarial. “Os administradores que sabem algo da execução da estratégia têm fortes probabilidades de desenvolver uma vantagem competitiva com relação aos que não sabem”.
Estratégia corporativa e estratégia de negócios
Hrebiniak explicou que a estratégia corporativa agrega valor e afeta a implementação da estratégia de negócios, e a execução da estratégia de negócios, por sua vez, afeta a implementação da estratégia corporativa. “É de suma importância integrar as estratégias corporativas e de negócios. Isso significa que é necessária uma comunicação efetiva entre os níveis, juntamente com os processos que permitem que os responsáveis pelas decisões cheguem a um consenso sobre as estratégias, as metas e a métrica de desempenho”.
Enquanto a estratégia corporativa se preocupa com gestão de portifólio, unidades de negócios, fusões, aquisições e carteiras de clientes, a estratégia de negócios se preocupa com o lucro “cash cows” (unidades mais lucrativas), e é crítica, importante, e afeta diretamente a execução da estratégia corporativa.
Ele ressaltou que a revisão da estratégia é um método de obter essa integração das estratégias corporativa e de negócios. “As necessidades estratégicas de longo prazo da organização devem ser transformadas em objetivos operacionais de curto prazo, a fim de que seja possível executar a estratégia de forma bem-sucedida”. Para ele, o curto prazo é essencial para uma execução bem-sucedida. “Normalmente os gerentes gastam muito tempo nessa etapa. Faz-se necessário ter objetivos operacionais de curto prazo que forneçam medidas ou métricas que possam ser usadas para avaliar os planos e esforços da execução”, salienta.
A estratégia cria demandas de recursos e capacidades organizacionais. O desenvolvimento de habilidades e competências apropriadas é essencial para a execução bem-sucedida da estratégia. Contudo, o especialista deixa o alerta: “Deve-se tomar muito cuidado na hora de mudar a estratégia ou buscar estratégias diferentes ao mesmo tempo, pois as habilidades e competências necessárias variam de acordo com a estratégia seguida”.
HSM Online
25/06/2009
Veja a cobertura completa do Special Management Program - Lawrence Hrebiniak

Fonte: http://hsm.com.br/artigos/execucao-chave-para-o-sucesso

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