terça-feira, 2 de novembro de 2010

A geração y e o mercado de trabalho

28 de outubro de 2010, às 11h37min

A geração y e o mercado de trabalho

Pesquisa demonstra como as empresas entendem e ajustam suas políticas de gestão de pessoas para atuar com os jovens nascidos a partir da década de 80



A geração y não tem medo de arriscar. Hegel Botinha, Diretor do Grupo Selpe Recursos Humanos, empresa de seleção de pessoas há 45 anos no mercado garante que por isso, os jovens inovam e buscam novos rumos. Para ele, muitos não se submetem a seguir carreira em que tenha que ter horário de entrada e saída do emprego e que tenha que desempenhar somente o que lhe for pedido. A geração y precisa criar, experimentar e por isso não pode se sentir presa.

Uma pesquisa realizada pela Amcham (Câmara Americana de Comércio) demonstra como as empresas entendem e ajustam suas políticas de gestão de pessoas para atuar com os jovens da geração Y no Brasil, aqueles nascidos a partir da década de 80. Entre as percepções mais importantes, a de que estes profissionais procuram por empresas que lhes ofereçam jornadas flexíveis, estabilidade e plano de carreira.

Segundo o levantamento, como estratégia para reter os colaboradores, mais de 40% das empresas adotam a flexibilidade de horários e 34,5% criam planos de carreira específicos para estes jovens. "Esses jovens estão em busca não só de realização profissional, mas principalmente pessoal", afirma Hegel Botinha.

Para o executivo da Selpe Recursos Humanos, quem enxergar isso primeiro sairá à frente. "É bom que as empresas se adaptem para propiciar condições para acolher esta geração y que, em razão de fazer somente aquilo que lhe é significativo, desempenhará muito bem o seu trabalho e propiciará resultados estimulantes para todos uma vez que sabem e preferem trabalhar em equipe e esperam resultados rápidos e desafios constantes", opina Hegel.

Questionados pela Amcham sobre as vantagens que os profissionais da geração Y agregam às suas empresas, os participantes da pesquisa ressaltaram as ideias e práticas criativas como o mais importante, lembrado por 63,2% dos entrevistados.

Para Hegel Botinha, outro aspecto importante sobre estes profissionais é o melhor uso de ferramentas tecnológicas nas empresas.

As mais importantes conclusões mostram que os jovens têm planos de permanecer por muito tempo nas empresas, desde que possam exercer suas funções com autonomia, espaço para ideias, relação de confiança com os chefes e oportunidades de crescimento. Tais percepções derrubam o senso comum de que esse grupo não se interessa por criar vínculos fortes com as organizações em que atuam. O dado demonstra, também, que as companhias, em boa parte, têm garantido condições favoráveis para reter esses talentos. 

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http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/a-geracao-y-e-o-mercado-de-trabalho/39527/

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