Todo mundo sente raiva, mas pouca gente administra bem esse instinto natural. Como um impulso demolidor - capaz de derrubar quem provoca e quem é provocado -, a raiva desperta reações difícieis de lidar. Agressividade e desejo de vingança encabeçam a lista de sentimentos altamente destrutivos que vêm no pacote. Movidas por energias desse tipo, é fácil errar.
Dar o troco, por exemplo, pode proporcionar alívio imediato, mas não resolve. Quem parte para a briga geralmente fica frustado, porque brigar não resgata a necessidade de aceitação e reconhecimento que todo todo mundo tem.
Comum, também, é descontar nos outros. É o caso de quem fica intolerante com o filho porque aturou desaforos do chefe ou por alguma chateação qualquer. No alvo errado, a flecha só produz culpa e mais raiva.
No outro extremo, sofre também que se encolhe diante das provocações. A ausência de reação muitas se converte em mágoa e ressentimento, sensações que, na prática, fazem mal para a própria pessoa. Ao longo do tempo , a raiva silenciosa pelo outro se transforma em por si mesmo, semente de problemas físicos e psicológicos, como a depressão.
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Fonte: Marie Claire
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