terça-feira, 30 de novembro de 2010

O administrador de Recrutamento e Seleção

O administrador de Recrutamento e Seleção

Ao tomarmos as pessoas como ponto de partida de sucesso de toda e qualquer organização, torna-se fundamental conhecermos profundamente, termos definidos e padronizados os processos de ingresso e de admissão. O profissional de RH, de Recrutamento e Seleção, entre outras diversas nomenclaturas existentes para esse cargo, deve ter em mãos e saber como utilizar as inúmeras ferramentas e os instrumentos para poder adequar a pessoa certa ao lugar certo.
Partindo-se do pressuposto de que a procura pela mão-de-obra está menor do que a oferta, esse objetivo pode ser atingido através do uso de métodos, de instrumentos e de técnicas atuais e eficazes para cada tipo de organização e principalmente para cada função ou vaga a ser preenchida, bem como através do profissional adequado e qualificado para realizar essa árdua tarefa de Recrutamento e Seleção.
Como são as pessoas que formam as organizações, nada mais adequado do que se investigar os processos de Recrutamento e Seleção dentro da área de Recursos Humanos, visto que essa apresenta fundamental importância para a vida de toda e qualquer empresa, pois a área tem como objetivo o bem-estar completo dos funcionários e a sua adaptação ao mundo do empregador.
Nos dias atuais, com a crescente enxurrada de agências de emprego, a taxa de desemprego elevada e os inúmeros profissionais que se autodenominam qualificados para atuar em Recursos Humanos, surge um questionamento: quais são os instrumentos, os métodos úteis e disponíveis ao profissional de Administração no processo de Recrutamento e Seleção?
De forma global, vale ressaltar a grande importância que têm o departamento de Recursos Humanos e o departamento pessoal dentro das organizações, pois esses dois tratam da vida de cada colaborador ao gerenciar a admissão, os benefícios, a motivação, os salários e, conseqüentemente, a demissão. Sob esse ponto de vista, é necessário que existam profissionais qualificados e experientes para atuar nestas áreas.
Quando falamos em recrutamento, referimo-nos à forma de como buscar a mão-de-obra que necessitamos no mercado de trabalho através de várias ferramentas como anúncios em jornais, revistas, recrutamento externo/interno ou até a utilização das duas formas que denominamos recrutamento misto. Cada método de recrutamento possui características favoráveis e contrárias. No entanto, cabe a cada empresa definir, juntamente com o responsável por esse processo, qual será a melhor forma a ser utilizada e que encontre, em menor tempo possível, a pessoa certa para o lugar certo.
Mas para que se possa facilitar essa procura, as empresas precisam ter definidos alguns itens como, por exemplo, a descrição de cargos, para que o recrutador saiba o quem está procurando. Para isso, utilizam-se também diversos tipos de formulários para candidatura, solicitação de empregos e variados tipos de currículos. Portanto, é um sub-setor de extrema importância, pois é onde tudo começa: a busca pelo novo colaborador que irá contribuir para o crescimento e o desenvolvimento da empresa. Porém, na prática, nem sempre é isso que ocorre.
Podemos falar que a seleção é a escolha entre os recrutados, ou seja, é o momento da decisão. Existem muitas técnicas e instrumentos, porém, há um consenso quando se fala em entrevista - o famoso cara-a-cara, pois a partir disso as chances de erro na contratação podem ser minimizadas.
De acordo com a função a ser preenchida, pode-se usar testes de conhecimento ou práticos como, por exemplo, o uso de microcomputador, digitação, operação de empilhadeiras, entre outros, que representem a realidade do trabalho que aquele canditado poderá assumir. Em alguns casos, quando a função exigir maiores esforços mentais e intelectuais pode-se lançar mão do profissional de Psicologia, que fornecerá subsídios sobre personalidade, características pessoais passadas, atuais e provavelmente futuras. Porém, nenhum desses testes pode ser usado isoladamente, sendo portanto a entrevista a melhor opção para o levantamento de dados.
Pode-se, portanto, concluir que: o profissional de Recursos Humanos deve ser bastante flexível, qualificado e usuário de uma gama de recursos, técnicas e instrumentos para que atinja seus objetivos, ou seja, contratar a pessoa certa para o lugar certo. Importante salientar, ainda, que tudo varia de empresa para empresa, conforme a cultura, os objetivos, as metas, as necessidades e até mesmo os custos destinados ao processo de R&S. Portanto, o profissional que atuar nesta área deve ser facilmente adaptável, possuir visão futurista e ser um bom negociador.
Palavras-chave: | recrutador | selecionador |

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