As mudanças contextuais vêm instigando as instituições a realinharem suas práticas de gestão e suas estratégias para garantir sua participação na sociedade futura.
A velocidade das mudanças, as exigências do cliente/usuário, o alto nível de complexidade no ambiente de trabalho, a necessidade de compatibilizar desempenho com objetivos organizacionais, exigem do servidor competências que vão além da execução de tarefas, o que faz com que a instituição busque fortalecer a capacidade de aprender-reaprender de seu corpo funcional.
Diante disso, surge o modelo de Gestão de Pessoas por Competências.
O Conselho da Justiça Federal, ciente dos desafios decorrentes das mudanças, passou a adotar a Gestão de Pessoas por Competências como modelo de gestão de recursos humanos. VANTAGENS DO MODELO A vantagem de trabalhar com o conceito de competência é que ele permite direcionar o foco, concentrar energias no que é necessário trabalhar para que a instituição alcance os seus objetivos operacionais e estratégicos. De nada adianta elaborar uma lista extensa de capacidades de que precisamos se não conseguirmos dar destaque e desenvolver aquelas que poderão ter mais impacto na organização. O que caracteriza a competência é a integração e a coordenação de um conjunto de habilidades, conhecimento e atitudes que na sua manifestação produzem uma atuação diferenciada. Elas não se restringem a uma área específica da instituição, estão difundidas de forma ampla em toda a organização.
PARA A INSTITUIÇÃO | PARA O SERVIDOR |
- Alinhamento das competências individuais às estratégias organizacionais.
- Gestão com foco em resultados e desenvolvimento.- Visão de futuro da instituição traduzida em ações das pessoas.
- Eliminação das lacunas entre o que pode fazer a organização e o que os clientes/usuários esperam que seja realizado.
- Aproveitamento dos talentos existentes na instituição.
- Preparação do servidor para funções futuras. | - Transparência nos critérios de provimento, seleção, sucessão e gestão de desempenho.
- Elaboração de planejamento das ações de desenvolvimento.
- Desenvolvimento de competências que agreguem valor profissional e reconhecimento.
- Construção de seu próprio desenvolvimento.
- Maior apoio da empresa para o autodesenvolvimento.
- Preparação do servidor para funções atuais e futuras. |
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