domingo, 17 de outubro de 2010

Retenção na guerra mundial por talento.

Retenção na guerra mundial por talento.
Alfredo Behrens
Professor de Gestão Intercultural
MBA Internacional, FIA

Pesquisa ora em curso no MBA Internacional da FIA, de responsabilidade do Professor Alfredo Behrens, é conduzida com o apóio da ABRH por encomenda dos Grupos Informais de RH, em particular a pedido de Darci Garcon. A pesquisa foca nas práticas de retenção de talentos no Brasil segundo informadas pelo setor de RH das empresas. Até o ínicio de janeiro de 2009, quando a fase de coleta da pesquisa foi encerrada, as respostas recebidas cobrem um universo de mais de 300 mil empregados. Para o questionário por favor clique aqui.Os resultados da pesquisa  poderão ser divulgados pela ABRH desde fevereiro de 2009 e neste saite desde abril de 2009.
O problema de retencão tende a atenuar-se durante as recessões, mas retorna com a retomada do crescimento. Vale a pena entender como neutralizar o problema, conhecendo-o melhor, como atraves desta enquênte, e conhecendo o que acontece em paises de porte comparável, como a Índia, porque o problema é mundial, como aponta o número da revista The Economist que ilustra esta página.
A India é um país grande e seus negócios não são pequenos. Com o Brasil a Índia compartilha o problema da escassez de talentos com os quais gerir seus negócios. Um estudo recente da Universidade Villanova, que recentemente visitou o MBA Internacional da FIA, sugere que entre os empregados mais jovens na Índia a rotatividade no emprego oscila entre 15 e 30 porcento; enquanto os salários crescem em torno de 15 porcento ao ano.  Pareceria que ao pagar mais as empresas só conseguem captar mas não reter os seus funcionarios. Esta situação sinaliza um mercado de trabalho próximo do pleno emprego, mas tambem implica em altos dispendios em rectrutamento e seleção para as empresas e bastante tempo perdido para todos. O que as empresas podem fazer para diminuir a rotatividade dos seus talentos?
A recessão em curso poderá atenuar o problema, mas o estudo da Villanova, focado numa enquête entre os empregados, aponta para quatro práticas de retenção dentro das possibilidades das empresas: melhor monitoramento do desempenho, programas de desenvolvimento mais eficazes, melhor supervisão, e uma atitude empresarial quanto à sustentabilidade que suscite o orgulho dos jovens empregados dela.
Tem mais, os autores do trabalho da Villanova sugerem que a preocupação com a retenção dos jovens empregados devem comecar no dia em que eles entram na empresa. De faltar esse trabalho juntos aos jovens empregados desde o primeiro dia, a retenção poderá ficar compromentida. Os autores do mesmo trabalho ainda sugerem que mesmo em momentos de recessão os empregados valorizam as mesmas boas praticas adminitrativas, e que, principalmente os mais jóvens são os mais sensíveis ao atrativo dos incentivos não pecuniários como serem orgulho pelo que fazem e pela sua empresa, satisfação e o apóio do pessoal mais senior.

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