Desafio pessoal
O teste das 10.000 horas
“Um indivíduo que almeja ser um ‘fora de série’ deve ler livros de todos os tipos e muitos!!!”
Você já pensou em quantas coisas na vida você praticou por 10.000 horas ou mais?
Provavelmente não, não é mesmo?
Eu também não havia pensado nisso até ter minha atenção despertada inicialmente pelo editorial da revista Qualimetria (publicada pela FAAP) de janeiro último, escrito pelo Prof. Victor Mirshawka. Logo depois, o artigo do Prof. Roberto Macedo sobre o mesmo assunto na seção Profissões e Ocupações do Caderno de Empregos do jornal O Estado de S. Paulo (22.01.2009) aumentou ainda mais minha curiosidade. Resultado: não resisti e fui à fonte, aproveitando o recesso do carnaval para ler o livro Fora de série, de Malcolm Gladwell, publicado no Brasil pela Editora Sextante. De quebra, li também o excelente A lógica do cisne negro, de Nassim NicholasTaleb (Editora Best Seller), que também aborda o tema dos “fora de série”.
Em primeiro lugar, uma consideração de ordem semântica. “Fora de série” foi a tradução considerada mais adequada para a palavra outlier, título original do livro de Gladwell, e um dos principais temas do de Taleb. Outras expressões que também podem ser empregadas para o termo são “expert”, hoje amplamente utilizada em português, “virtuose”, ou ainda “ponto fora da curva”, esta mais utilizada pelas pessoas mais familiarizadas com a matemática e a estatística. Seja qual for a sua preferência, essas expressões designam alguém de grande sucesso em seu respectivo segmento, seja nos negócios, no mundo acadêmico, na música, no esporte ou em qualquer outro ramo de atuação.
E o que Gladwell procura destacar é que o sucesso não ocorre por acaso, para usar uma frase bastante conhecida e que foi título, anos atrás, de um livro de Lair Ribeiro. Baseado em vários estudos e pesquisas, Gladwell mostra que no universo das grandes celebridades, ninguém “se fez sozinho”. Tomando como exemplos, entre outros, os Beatles, Mozart e Bill Gates, Gladweel afirma que “todos os que se destacam por uma atuação fenomenal são, invariavelmente, pessoas que se beneficiaram de oportunidades incríveis, vantagens ocultas e heranças culturais, tendo a chance de aprender, trabalhar duro e interagir com o mundo de uma forma singular”.
Portanto, uma das coisas fundamentais para entender como são essas e outras personalidades mundialmente conhecidas é saber qual é a sua cultura, a época em que nasceram, quem são seus amigos e sua família, além do local de origem de seus antepassados, pois tudo isso exerce um impacto fundamental no padrão de qualidade das realizações humanas.
Porém, a par de tudo isso, Gladwell enfatiza que para alcançar o nível de excelência no mundo altamente competitivo em que vivemos, são necessárias no mínimo 10.000 horas de prática, ou seja, de esforço sistemático e concentrado numa dada atividade. Destrinchando esse número, percebe-se que é o equivalente a três horas por dia (ou cerca de 20 horas por semana) de treinamento durante nada menos do que 10 anos!!!
E o pior é que tem muita gente que se dedicou pra valer por 10.000 horas ou mais a uma determinada atividade e nem por isso tornou-se um “fora de série”.
E você, caro amigo internauta, já fez esse cálculo?
Se não o fez, convido-o a fazê-lo, pois, no mundo de hoje, contentar-se em “ficar na média” pode ser interpretado como uma atitude típica de pessoas acomodadas e comodistas, o que, para muitos, é sinal de mediocridade.
Mas se não chegou à marca das 10.000 horas não se desespere. Dependendo de sua idade, pode haver muito tempo ainda para isso. Além do mais, você constatará que não são muitas as pessoas que já chegaram a essa marca fazendo alguma coisa séria e relevante. Caso tenha curiosidade, verifique você mesmo consultando o interessante site http://2012forum.com/forum/viewtopic.php?f=3&t=7999.
Só não dá é pra ficar parado. Porque, enquanto você ficar assim, haverá um monte de gente à sua volta se esforçando para chegar às 10.000 horas de prática, capacitando-se, dessa forma, para ocupar as posições com que você sempre sonhou, mas não batalhou o suficiente para conseguir.
Provavelmente não, não é mesmo?
Eu também não havia pensado nisso até ter minha atenção despertada inicialmente pelo editorial da revista Qualimetria (publicada pela FAAP) de janeiro último, escrito pelo Prof. Victor Mirshawka. Logo depois, o artigo do Prof. Roberto Macedo sobre o mesmo assunto na seção Profissões e Ocupações do Caderno de Empregos do jornal O Estado de S. Paulo (22.01.2009) aumentou ainda mais minha curiosidade. Resultado: não resisti e fui à fonte, aproveitando o recesso do carnaval para ler o livro Fora de série, de Malcolm Gladwell, publicado no Brasil pela Editora Sextante. De quebra, li também o excelente A lógica do cisne negro, de Nassim NicholasTaleb (Editora Best Seller), que também aborda o tema dos “fora de série”.
Em primeiro lugar, uma consideração de ordem semântica. “Fora de série” foi a tradução considerada mais adequada para a palavra outlier, título original do livro de Gladwell, e um dos principais temas do de Taleb. Outras expressões que também podem ser empregadas para o termo são “expert”, hoje amplamente utilizada em português, “virtuose”, ou ainda “ponto fora da curva”, esta mais utilizada pelas pessoas mais familiarizadas com a matemática e a estatística. Seja qual for a sua preferência, essas expressões designam alguém de grande sucesso em seu respectivo segmento, seja nos negócios, no mundo acadêmico, na música, no esporte ou em qualquer outro ramo de atuação.
E o que Gladwell procura destacar é que o sucesso não ocorre por acaso, para usar uma frase bastante conhecida e que foi título, anos atrás, de um livro de Lair Ribeiro. Baseado em vários estudos e pesquisas, Gladwell mostra que no universo das grandes celebridades, ninguém “se fez sozinho”. Tomando como exemplos, entre outros, os Beatles, Mozart e Bill Gates, Gladweel afirma que “todos os que se destacam por uma atuação fenomenal são, invariavelmente, pessoas que se beneficiaram de oportunidades incríveis, vantagens ocultas e heranças culturais, tendo a chance de aprender, trabalhar duro e interagir com o mundo de uma forma singular”.
Portanto, uma das coisas fundamentais para entender como são essas e outras personalidades mundialmente conhecidas é saber qual é a sua cultura, a época em que nasceram, quem são seus amigos e sua família, além do local de origem de seus antepassados, pois tudo isso exerce um impacto fundamental no padrão de qualidade das realizações humanas.
Porém, a par de tudo isso, Gladwell enfatiza que para alcançar o nível de excelência no mundo altamente competitivo em que vivemos, são necessárias no mínimo 10.000 horas de prática, ou seja, de esforço sistemático e concentrado numa dada atividade. Destrinchando esse número, percebe-se que é o equivalente a três horas por dia (ou cerca de 20 horas por semana) de treinamento durante nada menos do que 10 anos!!!
E o pior é que tem muita gente que se dedicou pra valer por 10.000 horas ou mais a uma determinada atividade e nem por isso tornou-se um “fora de série”.
E você, caro amigo internauta, já fez esse cálculo?
Se não o fez, convido-o a fazê-lo, pois, no mundo de hoje, contentar-se em “ficar na média” pode ser interpretado como uma atitude típica de pessoas acomodadas e comodistas, o que, para muitos, é sinal de mediocridade.
Mas se não chegou à marca das 10.000 horas não se desespere. Dependendo de sua idade, pode haver muito tempo ainda para isso. Além do mais, você constatará que não são muitas as pessoas que já chegaram a essa marca fazendo alguma coisa séria e relevante. Caso tenha curiosidade, verifique você mesmo consultando o interessante site http://2012forum.com/forum/viewtopic.php?f=3&t=7999.
Só não dá é pra ficar parado. Porque, enquanto você ficar assim, haverá um monte de gente à sua volta se esforçando para chegar às 10.000 horas de prática, capacitando-se, dessa forma, para ocupar as posições com que você sempre sonhou, mas não batalhou o suficiente para conseguir.
Iscas para ir mais fundo no assunto
Referências e indicações bibliográficas
COMO surgem as pessoas fora de série ou outliers? Qualimetria, nº 209, janeiro de 2009, Editorial, pp. 01 – 06.
GLADWELL, Malcolm. Fora de série – Outliers. Tradução de Ivo Korytowski. Rio de Janeiro: Sextante, 2008.
MACEDO, Roberto. Dez mil horas de prática. O Estado de S. Paulo, 22 de janeiro de 2009, Caderno de Emprego, Seção Profissões & Ocupações.
RIBEIRO, Lair. O sucesso não ocorre por acaso. São Paulo: Leitura, 2002.
TALEB, Nassim Nicholas. A lógica do cisne negro: o impacto do altamente improvável. Tradução de Marcelo Schild. 2ª ed. Rio de Janeiro: BestSeller, 2008.
Referências e indicações webgráficas
10,000 hours to become an expert. Disponível em http://2012forum.com/forum/viewtopic.php?f=3&t=7999.
Referências e indicações bibliográficas
COMO surgem as pessoas fora de série ou outliers? Qualimetria, nº 209, janeiro de 2009, Editorial, pp. 01 – 06.
GLADWELL, Malcolm. Fora de série – Outliers. Tradução de Ivo Korytowski. Rio de Janeiro: Sextante, 2008.
MACEDO, Roberto. Dez mil horas de prática. O Estado de S. Paulo, 22 de janeiro de 2009, Caderno de Emprego, Seção Profissões & Ocupações.
RIBEIRO, Lair. O sucesso não ocorre por acaso. São Paulo: Leitura, 2002.
TALEB, Nassim Nicholas. A lógica do cisne negro: o impacto do altamente improvável. Tradução de Marcelo Schild. 2ª ed. Rio de Janeiro: BestSeller, 2008.
Referências e indicações webgráficas
10,000 hours to become an expert. Disponível em http://2012forum.com/forum/viewtopic.php?f=3&t=7999.
Fonte: http://www.lucianopires.com.br/idealbb/view.asp?topicID=10494
http://www.techtext.net/pt/internet-marketing/the-secret-to-success.html
http://www.4shared.com/document/iTTJJNXY/10000_horas__fevereiro_-_2009_.html
Postado por: Luiz Machado Isqueiro - Economista, formado pela Universidade Mackenzie em 1977. É Vice-Diretor da Faculdade de Economia da Fundação Armando Alvares Penteado – FAAP, na qual é Professor Titular das disciplinas de História do Pensamento Econômico e História Econômica Geral.
http://www.techtext.net/pt/internet-marketing/the-secret-to-success.html
http://www.4shared.com/document/iTTJJNXY/10000_horas__fevereiro_-_2009_.html
Postado por: Luiz Machado Isqueiro - Economista, formado pela Universidade Mackenzie em 1977. É Vice-Diretor da Faculdade de Economia da Fundação Armando Alvares Penteado – FAAP, na qual é Professor Titular das disciplinas de História do Pensamento Econômico e História Econômica Geral.
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