quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O Papel Decisivo do Processo de Recrutamento e Seleção


Onde se inicia uma organização?
É uma questão que em nada se assemelha à pergunta: “Quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha?”.
Isso porque, para a primeira pergunta, possuímos uma resposta imediata e incontestável, ao passo que, para a segunda, ainda não se conhece a resposta.
Toda e qualquer organização, seja ela grande ou pequena, nacional ou multinacional, nasce com o desejo de uma pessoa ou grupo de pessoas a fim de realizar algo. Realizar algo com a finalidade de se obter o lucro (entidade com fins lucrativos), ou se obter algum benefício para a sociedade ou parte da mesma (entidade sem fins lucrativos).
Mas, o que importa mesmo é o desejo de uma pessoa ou grupo de pessoas que deseja realizar algo. E deste ponto, a organização cresce com a contratação ou admissão de novas pessoas. Logo, tudo se inicia e continua através do elemento humano.
É esse o foco!
Contratar! Admitir!
Ser contratado! Ser admitido!

Em uma economia cada vez mais globalizada, as técnicas tornam-se, cada vez mais parecidas, os produtos, cada vez mais similares, e então, o Fator Humano torna-se um item, cada vez mais, decisivo no sucesso de uma corporação.
As diferenças entre uma pessoa e outra, que realmente importam para uma organização, não residem unicamente no que as pessoas sabem ou fizeram, e sim em seu potencial de aprendizagem e realização!
Ainda não está convencido da importância de conhecer mais sobre o assunto? Então, vamos a alguns dados preocupantes…
Em média, um profissional, após perder sua colocação no mercado de trabalho, fica cerca de oito meses sem uma nova colocação. Isso, se ele efetivamente procurar por um novo emprego.

Dificilmente, uma empresa consegue absorver metade dos profissionais selecionados para uma entrevista, sendo que existem empresas que, somente conseguem contratar um profissional após 150 entrevistas de Seleção!
Em média, metade das contratações é ineficaz, ou seja, o profissional contratado não consegue corresponder às expectativas da organização, daí a alta rotatividade de pessoal observada em algumas empresas, e sem dúvida, essa alta rotatividade espelha a ineficácia do Processo Seletivo.
Há quem pense que a alta rotatividade de pessoal seja originada por salários inadequados… Será? Então, vou convidá-los a uma breve reflexão…
Quando uma empresa contrata mal, ela necessita de mais gente para realizar o mesmo trabalho, certo? Se uma empresa começa a contratar muita gente, sua folha de pagamento começa a se tornar um peso… E aí, o que acontece? A empresa começa a demitir! Mas, suponhamos que esta mesma empresa não queira demitir e comece a admitir profissionais com salários menores… Daí, a demissão passa a vir da parte do profissional, em busca de uma remuneração melhor em outra organização!
Simples, não?

Quando a empresa concentra seu foco no Processo Seletivo, aí sim a coisa fica bem simples. Dar a devida importância ao processo de Recrutamento e Seleção começa com a contratação de especialistas no assunto (Empresas de Recolocação/Outplacement, Head-Hunter autônomo ou Consultorias Especializadas em RH) para a condução do mesmo. É um grave engano pensar que um rápido treinamento pode habilitar um funcionário ou um executivo da organização a realizar tal atividade.
Recrutar (identificar, encontrar talentos) e Selecionar (diferenciar os melhores dentre os identificados) são, definitivamente, atividades muito complexas, e que deveriam estar incluídas entre as muitas atividades de cunho estratégico de toda e qualquer organização. Devem, portanto, ser tratadas com extremo profissionalismo, com a contratação de profissionais devidamente habilitados. 



Marcus Vinícius Rodrigues
Graduado em Administração de Empresas, Pós-Graduado em Administração, Professor de Liderança Empresarial e Militar, Head-Hunter e Consultor de RH no que tange a Processo Seletivo e Prospecção de Profissionais.



http://www.ogerente.com.br/novo/artigos_ler.php?canal=16&canallocal=48&canalsub2=154&id=726

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