quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

C.R.E.P.T…, Para um Final Feliz

Quero iniciar este texto pedindo a você, caro leitor ou leitora, que pronuncie oralmente, e não mentalmente, C.R.E.P.T. Repita mais duas ou três vezes: C.R.E.P.T., C.R.E.P.T…. O que lhe parece?
Quando eu fiz este exercício, a mim me pareceu o som de algo que se quebra, que se fratura e se divide, uma ruptura, uma separação.
Teve o mesmo significado para você?
Bem, meu intuito é procurar mostrar exatamente o oposto, que C.R.E.P.T. talvez seja o ingrediente principal para tornar qualquer tipo de relacionamento longo e duradouro, com qualidade e que traga a seus protagonistas uma das essências do bem viver: felicidade. E isso, independentemente do tipo da relação, seja ela entre amigos, vizinhos, colegas de trabalho, homem/mulher, pais/filhos, marido/esposa, líderes/colaboradores, etc.
Quer queiramos ou não, nossos relacionamentos envolvem pessoas. E quando o assunto é pessoas, a palavra diversidade sempre se faz presente. Isto porque não existem duas pessoas iguais, a começar pela impressão digital. Somam-se a isso valores, crenças, princípios, raça, religião, condição social, etc. Cada Ser Humano é único, indivisível, daí ser um indivíduo.
E quando, no mínimo, dois deles estão juntos, pode-se caminhar para o lado bom ou ruim do relacionamento.
Já que vivemos em sociedade, é essencial e fundamental que tornemos nossas relações algo importante para nossas vidas, em todos os seus aspectos, sejam eles pessoais ou profissionais.
À semelhança do mundo animal, as pessoas se agrupam para preservar a espécie. Isto se inicia na infância para continuar na adolescência e na idade adulta. É nesta fase que se encontra “o lado negro da sombra”, visto que as pessoas se agruparão de acordo com suas semelhanças, suas profissões, suas afinidades, seus quereres. A psicóloga Ana Matilde P. Chaves assim se expressa; “sem os grupos, a humanidade não existiria, pois, a priori, o ser humano é um animal social”.
Entretanto, quando existe mais do que um, está aberto o canal para os conflitos: basta um querer virar à direita e o outro querer virar à esquerda.
Infelizmente não adianta querer tapar o sol com a peneira. Onde existem pessoas, existem relacionamentos conflituosos em maior ou menor grau. E não adianta fingir que isto é algo ausente. Conflitos sempre existiram, existem e existirão, sendo suas causas as mais variadas, tais como: constrangimentos, tiranias, ofensas, discriminações, tortura psicológica, controle, etc.
Ainda mais, acredito que aquelas placas nas paredes das empresas onde são listadas, sua missão, visão e valores, não terão nenhum valor se o ambiente for composto por pessoas despreparadas, descontroladas, que não conseguem dominar suas emoções e que fazem do ambiente de trabalho algo insalubre em todos os sentidos.
Mas isto é assunto para psicólogos, terapeutas, líderes e gestores empresariais.
Eu não sou um deles, mas quero expressar minha opinião de como tornar os relacionamentos melhores em um mundo onde o materialismo e o lucro parecem ser as únicas coisas que existem.
Para isso sugiro aplicar o C.R.E.P.T:
C – Confiança
R – Respeito
E – Ética
P – Perdão
T – Transparência
(Este artigo faz parte de uma série de 6 textos, nos quais descreverei cada item do C.R.E.P.T.)

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