segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Condicionantes do Comportamento Humano - Premisas



Nossa forma de observar os fatos, a maneira como percebemos o mundo, influencia as “verdades” que incorporamos à nossa memória de vida.

Diante de um acontecimento real, de uma ilusão (como as que mágicos fazem) ou por intuição, somos levados a fazer uma escolha que provoca um pensamento que chamamos de “racional”, mas no fundo é profundamente emocional.

Quem nos conhece bem consegue até antecipar nosso comportamento diante de determinadas situações, por observar nossas reações em momentos anteriores muito semelhantes.

Estas “verdades instaladas no fundo de nossa mente, que influenciam a forma como percebemos a realidade e determina nosso comportamento”, damos o nome de PREMISSAS.

Da mesma forma como nossos órgãos desempenham suas funções de forma autônoma, nosso comportamento é condicionado pelas nossas premissas, pelas nossas crenças, pelas nossas verdades.
Peter Senge chama este conjunto de Modelo Mental – são as imagens, as figuras e estórias que carregamos profundamente arraigadas em nossas mentes, a respeito de nós mesmos, das outras pessoas, das instituições e de cada aspecto do mundo.

Nós somos o que nós fazemos e não o que nos pregamos. Um gestor afirmou que “não se muda um profissional se não mudar o pessoal”, que vem carregado de suas premissas para nossas organizações.

É, portanto, na ação, que descobrimos nossas premissas, nossa forma de responder aos acontecimentos que enfrentamos nas nossas atividades. As premissas não são classificadas em boas e más. Alias, elas não tem uma avaliação crítica. Elas simplesmente SÂO. Umas podem ser mais abertas e incluir mais pessoas no nosso conceito e outra podem ser restritivos quanto à forma como nos relacionamos com os outros, mas no fundo elas são como são e sem elas não temos uma opinião no mundo. Aqui, através das diversas vivencias vocês vão poder descobrir suas premissas, avaliar o quanto elas são úteis para vocês ou o quanto elas prejudicam seus relacionamento e poderão escolher se as mantém ou mudam para outras mais confortáveis.

Autor: José Augusto Neves

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