domingo, 4 de setembro de 2011

Games como opção de treinamento


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“Os business games surgem como uma maneira bastante eficaz de garantir o fluxo da aprendizagem do treinamento para a vida real”, diz Leonardo Reis, da Aennova
“Os business games surgem como uma maneira bastante eficaz de garantir o fluxo da aprendizagem do treinamento para a vida real”, diz Leonardo Reis, da Aennova

Games como opção de treinamento



As tecnologias avançam e as práticas de recursos acompanham as inovações. Prova disso é a nova modalidade de treinamento: os business games


Por Toni Mello

Empresas brasileiras passaram a usar uma nova ferramenta para treinar funcionários e executivos: os jogos eletrônicos. Os simuladores criam ambientes virtuais próximos da realidade e “surgem como uma maneira bastante eficaz de garantir o fluxo da aprendizagem do treinamento para a vida real. Os participantes, depois de receberem o treinamento, implementam sua aprendizagem em um ambiente virtual bastante semelhante à sua realidade”, diz Leonardo Reis, da Aennova – empresa que desenvolve games há sete anos.

Segundo o CEO da Insolita Studios, Winston Petty, o game é uma ferramenta não intrusiva, lúdica, imersiva e interativa. Por isso, proporciona o contato do jogador com o conteúdo de uma maneira prática, onde o aprendizado e o treinamento acontecem por meio da experiência direta, como em um laboratório. “É também versátil, podendo atender grupos ou indivíduos, presencialmente ou não, aumentando suas opções de aplicação pelas empresas”, salienta Petty.

As organizações passam a oferecer esse tipo de treinamento pelo caráter inovador, além de aumentar a efetividade. “Há também o ganho de escala, quando o game permite a aplicação de um treinamento ou workshop para uma grande quantidade de funcionários, muitas vezes reproduzindo ou expandindo de forma digital outros cursos tradicionais já aplicados com sucesso pela empresa de forma presencial”, diz o CEO da Insolita.

Em geral os games são utilizados para os treinamentos que exigem a aplicação de conhecimentos técnicos e comportamentais, principalmente nas áreas comercial, de logística, marketing, RH, finanças e produção, ou quando exige rápida renovação em função dos conteúdos serem atualizados rapidamente. Em algumas empresas os jogos também são utilizados nos processos seletivos.

O desenvolvimento de um projeto leva de três até nove meses e pode envolver até 15 profissionais de diferentes áreas, entre designers, programadores, artistas e produtores. Os custos começam em R$ 30 mil, mas podem chegar a R$ 500 mil dependendo da complexidade. Algumas das desenvolvedoras chegam a fazer mais de 15 projetos por ano.

Um exemplo de game é o Ottomax – jogo que trabalha e mapeia o perfil empreendedor do jogador de acordo com 15 características. Uma de suas utilizações foi no programa “Trilha do Emprendedor” da Telefonica, que visa auxiliar na seleção dos melhores profissionais. Outro exemplo é o LudoPark –produto recém-lançado pela Insolita Studios que permite que o jogador pratique a gestão de um negócio num mercado 100% simulado em tempo real.

A fabricante de elevadores, esteiras e escadas rolantes, Atlas Schindler, utiliza os games em seus treinamentos desde 2001. A empresa optou por essa abordagem devido à necessidade de oferecer um treinamento com conceitos atuais por meio de simuladores. Os jogos são usados na área comercial, especificamente de negociação e também para formação dos supervisores de operação.

Segundo a coordenadora de treinamento e desenvolvimento da Atlas, Andréa Salcedo, os funcionários reagem com seriedade e entusiasmo. “O objetivo deles é vencer o jogo. O da empresa é que eles aprendam melhor”. A avaliação foi positiva, “O resultado foi excelente, os adultos têm grande necessidade em experimentar os conhecimentos adquiridos de maneira conceitual. A vivência estimula e transforma o conteúdo, impulsionando a assimilação”, ressalta Salcedo.

Outras empresas que também usam ou já utilizaram os games como opção de treinamento são Natura, Coca Cola, O Boticário, Suzano Papel e Celulose, Porto Seguro Seguros, Souza Cruz e Bradesco.

Fonte: http://revistavocerh.abril.com.br/noticia/conteudo_399504.shtml 





E-Business Games

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O E-Business Games são os jogos empresariais online que vêm com a proposta de simular o mundo dos negócios, seu objetivo é proporcionar, ao acadêmico ou ao profissional, situações diversas que demonstrem a rotina administrativa das empresas, através da análise de comportamento dos consumidores e a estratégia adotada pelos concorrentes, a fim de implantar as melhores soluções e se destacar no mercado. Os Business Games têm utilidade no recrutamento de funcionários, treinamento, simulação de situações e avaliação do clima da empresa.
Cenário no Brasil
Esta atividade ainda é pouco praticada no Brasil já que de acordo com a Associação Brasileira de Games os jogos corporativos representam 6% dos jogos eletrônicos no país, porém acredita-se em uma tendência de aumento, que se justifica pelo fato dos games proporcionarem um alto nível de concentração ao jogador, conseguindo manter-se elevada durante todo o jogo e isso dificilmente ocorre durante uma palestra ou a leitura de um livro. Segundo algumas pesquisas na área de psicologia da aprendizagem, o potencial de retenção de informação é variável e depende diretamente da fonte que fornece a informação, e os resultados mostram quem em média se retém 10% da leitura, 50 % do que se ouve e 90% do que proporciona a interatividade. Portanto as técnicas tradicionais de ensino e treinamento, baseadas em seções expositivas, mostram claros sinais de exaustão, por se tratarem de um modelo teórico e cansativo, incapaz de conquistar as pessoas que vivem hoje em um mundo cada vez mais dinâmico, em que os meios de comunicação disponibilizam informações numa velocidade nunca antes imaginada. Em contrapartida os jogos são um meio de aprendizado eficaz, pois despertam a interação, desafio, raciocínio, atenção e domínio de regras e valores, e permitem uma maior absorção acerca das informações, unindo o aprendizado teórico à prática e proporcionando ao usuário a capacidade de identificar seus pontos fracos fora de uma situação real, evitando conseqüências desastrosas para sua carreira e para a empresa.
E-Business Games
Algumas empresas brasileiras passaram a utilizar jogos eletrônicos para treinar e recrutar funcionários, já que os simuladores criam ambientes próximos da realidade, para Leonardo Reis, da Aennova - empresa que desenvolve games há sete anos, os business games surgiram como uma maneira eficaz de garantir o fluxo da aprendizagem do treinamento para a vida real, os participantes implementam sua aprendizagem em um ambiente virtual bastante semelhante à sua realidade. Esses jogos são aplicados na parte de conhecimentos técnicos e comportamentais, nas áreas: comercial, de logística, marketing, RH, finanças e produção.
Para as organizações oferecer este tipo de treinamento, aumenta a efetividade e reduz custos, pois os jogos podem ser aplicados a uma equipe de funcionários, Marcelo Ofieri, sócio-diretor da empresa Expansão Consultoria, pontua como principais benefícios da utilização do e-business games, a motivação, a flexibilidade, a integração e a retenção da informação.
Algumas empresas que utilizam o e-business games
  • Ambev;
  • Atlas Schindler;
  • Natura;
  • Coca-cola;
  • O Boticário;
  • Suzano Papel e Celulose;
  • Porto Seguro;
  • Souza Cruz;
  • Bradesco.
Alguns modelos de games
  • Automate, desenvolvido pela Keeplay Game Studios;
  • Restaurante Sebrae, desenvolvido pela Jynx, empresa de Recife;
  • FoxPort;
  • Atitudes, desenvolvido pela GOALS (Game-Oriented Advanced Learning Systems)
  • Sete, desenvolvido pelo Instituto de Tecnologia de Games, T&T.

[editar]Bibliografia





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