quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Estímulos e respostas

Colaboradores de alta performance…
Colaboradores alinhados aos princípios e valores das corporações…
Retenção de talentos…
Creio que a grande maioria das pessoas que irão ler este texto já devem “estar carecas” de ouvir estas expressões.
Todos nós sabemos que no atual cenário corporativo, globalizado, as empresas estão fazendo das tripas coração para se distinguir e se manter em um mundo extremamente competitivo.
De nada adianta estabelecer, teoricamente, políticas direcionadas à obtenção de ambientes de alta performance baseadas em princípios e valores bem definidos a fim de reter seus colaboradores se, na prática, a teoria for outra. Ou seja, o discurso é bonito, atraente, porém, no dia-a-dia,… E lá se vão os colaboradores para outras piegas.
Nos dias atuais, salário e um pacote standard de benefícios não segura mais ninguém.
Para que se possa reter os talentos, a empresa deve oferecer condições para que eles dêem o seu “ótimo” e entreguem o seu “melhor”. E isto pode ser traduzido pela palavra excelência.
“Mas para que se chegue a um resultado de excelência, de alta performance, os colaboradores necessitam ser continuamente estimulados para atingir os resultados esperados”, afirma a consultora Neusa R. H. Gomes.
Ela também afirma que cada colaborador, por ser um Ser Humano único, um indivíduo, indivisível, e que possui uma variedade de crenças e valores que lhe são peculiares, vai responder de forma particular ao estímulo oferecido. O mesmo estímulo oferecido a várias pessoas pode gerar respostas diferentes.
Por outro lado, talvez a melhor forma de estimular o colaborador para que sejam geradas respostas positivas e lhe traga felicidade é conhecê-lo um pouco além de seu aspecto profissional.
Particularmente conheço excelentes profissionais, verdadeiros “tratores”, mas que, por falta de estímulos, vivem infelizes, estressados e deprimidos.
É preciso mudar este quadro. O consultor Cesar Souza é categórico ao afirmar: “os gestores devem jogar menos para a platéia com a retórica já gasta de que as pessoas são importantes, e sim praticar de fato uma filosofia e políticas que valorizem essas pessoas”.
Para que isso aconteça, é fundamental que o colaborador se sinta feliz no ambiente profissional onde está inserido. Quando bem estimulado, certamente ele será reconhecido pelos resultados alcançados, seu nível de engajamento será cada vez mais crescente e sua felicidade no trabalho estará sempre estampada nos seus olhos e nas suas atitudes. Só assim o colaborador terá um sentido de pertencimento mais elevado e se tornará aquele que “veste 100% a camisa da empresa”.
Empresas que desenvolvem políticas de estimulação constante na prática diuturna, certamente terão colaboradores com motivos de sobra para aí trabalhar. E isto sem falar na redução de custos relacionados à demissões e recrutamento e treinamento de novos colaboradores.
 Não vou me alongar, mas para que a relação entre empresa e colaborador seja efetiva, duradoura e que dê, a ambas as partes, sentido e felicidade no trabalho, sugiro que você, caro leitor ou leitora, leia as sugestões contidas no texto C.R.E.P.T. – Para um final feliz, publicado em suas seis partes.
Líderes, gestores, RH…, todos devem estar imbuídos e trabalhando em uníssono para gerar felicidade nos colaboradores, criar ambientes onde todos ganhem e lucrem a fim de buscar o mesmo final dos contos de fadas: … e viveram felizes para sempre”.

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