terça-feira, 9 de junho de 2009

Gerere

gerere > conduzir, dirigir ou governar. Estamos vivendo numa era em que as mudanças de cenário são radicais. O gestor deve estar apto a perceber, refletir, decidir e agir em condições mínimas de certeza. Ser gestor no mundo moderno é saber discernir que as situações-problemas não podem ser resolvidas só com as metodologias passadas, os novos ambientes exigem decisões atuais para atingir benefícios futuros. O gestor deve agregar valor, priorizando o que realmente faz a diferença na condução do negócio. Como o gestor, sozinho, não consegue chegar aos resultados esperados, precisa do apoio da sua equipe. Um gestor com visão empreendedora zela pelo princípio de colocar o ser humano em primeiro lugar. Com os progressos tecnológicos dos últimos anos, a maior parte das equipes de trabalho tem incorporado ao seu dia-a-dia pelo menos alguns elementos da interação virtual, envolvendo comunicação não-presencial intermediada por e-mail, telefone, videoconferência etc. A globalização, cuja principal característica é velocidade dos processos e informações, torna o tempo ainda mais escasso e precioso. Tudo tende a ficar mais difícil se não houver um planejamento e organização. A informação deixou de ser um privilégio para poucos como era num passado recente. A Internet disponibilizou todas as informações para todas as empresas. Porém, a informação não serve para nada sem a criatividade do ser humano para interpretá-la, criar soluções e oportunidades. A Revolução Tecnológica, assim como qualquer processo de transformação requer adaptabilidade, seja da parte das organizações quanto dos próprios profissionais. As mudanças tecnológicas e organizacionais provocam impactos sobre a estrutura e as relações de emprego. As perspectivas atuais demonstram que a configuração do trabalho está sofrendo uma nova mudança onde o conceito de emprego e os empregos tradicionais estão desaparecendo. O próprio conceito de emprego vem sendo modificado e ajustado à nova realidade que se edifica sobre a sociedade de serviços. No mesmo tempo que a globalização reduz os postos de trabalho convencionais, ela cria novas ocupações. A morte do emprego não significa a morte do trabalho e muito menos dos trabalhadores. A educação será a tábua de salvação. A atual revolução tecnológica, como as anteriores, haverá de gerar muito trabalho para quem souber trabalhar. Esta nova tendência aponta para um maior volume de contratos de trabalho temporário e flexível, onde os profissionais terão grandes oportunidades de emprego se souberem adaptar-se ao mundo da multifuncionalidade. A nova configuração do mundo do trabalho implica em um maior nível de qualificação. Palavras como flexibilidade, adaptabilidade, versatilidade e multifuncionalidade, passarão a compor o perfil ideal dos novos profissionais. O século XXI chega prometendo uma economia de produção automatizada e a sociedade moderna enfrentará os desafios pertinentes ao chamado desemprego tecnológico uma vez que os profissionais estão sendo substituídos pelos benefícios que o aparato tecnológico proporciona às atividades organizacionais O comércio internacional, assim como a competição desenfreada, exige um trabalhador multifuncional, criativo, com poder de decisão e apto para trabalhar em grupos. Frente aos impactos da globalização e todo o processo que a mesma decorre dentro das empresas, existe a crescente valorização da Administração e dos profissionais que atuam nesta área. O profissional da administração assume um papel privilegiado no contexto das mudanças. As exigências do mercado de trabalho para o profissional da área da Administração, estão tendendo para uma formação acadêmica mais abrangente e generalista, o que não significa afirmar que o modelo da especialização deixou de atuar dentro das características dos administradores. O mercado requer do administrador uma multiqualificação que desenvolva o poder de tomar decisões e de auto-organizar-se para a realidade das constantes mudanças e imprevisibilidades que só uma ampla base educacional proporciona. O futuro exigirá profissionais competentes, multifuncionais, alertas, curiosos que precisarão ter passado por uma educação que lhes tenha equipado com lógica de raciocínio; compreensão dos processos; capacidade de transferir conhecimentos; prontidão para antecipar e resolver problemas; conhecimento de línguas; habilidade para tratar pessoas e trabalhar em equipe. Diante destas exigências organizacionais, desenham-se os traços do novo perfil profissional do administrador. - Habilidade de comunicação escrita e oral; - Leitura abrangente e habilidades de compreensão; - Utilização da matemática, lógica e habilidades de raciocínio; - Alfabetização funcional e operacional e entendimento de estatística; - Fundamento de conhecimento científico, incluindo ciência aplicada; - Habilidade para usar computadores e outras tecnologias; - Habilidade para fazer pesquisas e aplicar e interpretar os dados; - Conhecimento da história e do governo; - A compreensão da história mundial e os negócios do mundo; - Conhecimento da geografia mundial; - Conhecimento de línguas estrangeiras; - Raciocínio e pensamento crítico e habilidade na resolução de problemas; - Aplicação de princípios éticos; - Adaptabilidade e flexibilidade; - Autodisciplina e habilidade para agir com responsabilidade; - Habilidades interpessoais; - Entendimento multicultural; - Resolução de conflitos e habilidades de negociação; - Entender e praticar honestidade e integridade; - Capacidade de assumir maior responsabilidade por suas própria ações; - Estabelecer metas para um aprendizado permanente. É bom lembrar que... Por mais que a automação promova maior eficiência nos processos, sempre existirão coisas para serem feitas, tarefas a serem desempenhadas e, principalmente, projetos a serem desenvolvidos pois, o aparato tecnológico jamais substituirá a capacidade criativa dos homens. o grande desafio: o de entender as novas configurações e exigências do mercado de trabalho extremamente mutante e dinâmico .

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