terça-feira, 28 de maio de 2013

Inove ou Evapore


(Outubro de 2000, Diário de Pernanbuco) 




O que até há pouco tempo poderia parecer coisa de filme de ficção aconteceu. Estamos no ano 2001. Temos que estar preparados para enfrentar todas as mudanças que estão ocorrendo em alta velocidade.
Os negócios estão globalizados, a concorrência cada vez mais acirrada. O conceito de emprego mudou: ou você agrega valor para seu empregador ou você é dispensável.
A cada dia surge uma nova tecnologia, uma nova maneira de fazer as coisas. Se você não estiver atualizado já ficou para trás. Estamos vivendo num tempo de transformação, da era industrial para a era da informação, do conhecimento, da criatividade.
Vou resumir tudo isto numa palavra: inovação.
Você já se conscientizou disso?
Você aceita a inovação ou você ataca tudo o que é desconhecido?
Você está preparado? Quantos idiomas você domina? O computador já é seu aliado ou inimigo? O que você entende de Internet? Sabe apenas navegar ou enxerga as oportunidades de negócios neste novo canal? Você se sente preparado para o futuro? Ou você já percebeu que o futuro é agora?
Você pensa em novas maneiras de fazer mais com menos?
Você está preparado para atender a esta demanda? Você está preparado para inovar? Ou para evaporar?
Para enfrentar problemas e aproveitar oportunidades inove eficientemente. Invista na sua qualificação profissional, que é o seu patrimônio. A empresa deve investir em seu negócio, em sua equipe, em seus funcionários. Isto é inovação. A transformação do pensamento criativo em vantagens, benefícios concretos que dêem vitalidade, rejuvenescimento, competitividade.
Vamos aqui deixar bem claro que criatividade não se confunde com inovação. As boas idéias sozinhas não servem para nada. São apenas idéias. A ação deve sempre estar a lado do pensamento criativo. A inovação sempre começa com uma idéia. Cada idéia é originada, e desenvolvida, por uma pessoa.
Porém, para manter o seu emprego, para crescer em sua carreira, assuma uma postura pró ativa. Use sua Criatividade para valorizar-se profissionalmente
As empresas, por um lado, possuem suas competências técnicas. Em um outro lado estão as competências comerciais, mercadológicas.
Estas competências independentemente não irão provocar nenhuma inovação. Só serão úteis se houver a ligação entre as competências técnicas e as comerciais.
Esta ligação é o ser humano. Somente o ser humano pode fazer esta ligação. As pessoas afetam dramaticamente o sucesso das inovações em uma empresa.
Para inovar, observe dois pontos:
Criatividade: Este é um processo intelectual . Desenvolva o seu potencial criativo. Procure fazer mais com menos. Pense novas maneiras para executar antigas tarefas.
Questione. Conscientize-se de que o fato de uma coisa estar sendo feita da mesma maneira há muito tempo não garante que esta seja a melhor maneira.
Avaliação : Avalie as idéias com a mente aberta, Caso contrário, novas idéias serão destruídas por não representar velhos valores.
Não se esqueça que antecipar o futuro é melhor do que ter que sair correndo atrás de problemas.
Inove e não evapore.
Se você quiser fazer alguma pergunta sobre Criatividade e Inovação escreva para pense@pensediferente.com.br

É PERMITIDA a reprodução dos artigos desde que citada a autoria incluíndo o crédito abaixo:
Antonio Carlos Teixeira
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pense@pensediferente.com.br
fone/fax: (0xx11) 3887-9700

Inove ou evapore!


by  on  • 9:13
Há dois tipos de pessoas no mundo: os realistas e os sonhadores.
Os realistas sabem onde estão indo. Os sonhadores já estiveram lá.” Robert Orben
 Nostalgia! Recordo-me da minha infância, onde meus pensamentos planavam pela imaginação fértil, travava guerras interplanetárias por lugares que nunca se ouviu falar, a não ser pelo meu consciente. Era o engenheiro, o arquiteto, o estrategista, o desenvolvedor de tudo que ousava imaginar, com uma mente limpa e pouco influenciada pelo sistema. Meus pais permitiam que viajasse por lugares incomuns e deixavam meu criativo borbulhar ideias, meu cérebro entrava em ebulição. Agradeço até hoje por essa liberdade e incentivarem minhas brincadeiras no âmbito imaginário, sem saberem, despertaram meu pensamento “fora da caixa”.
Desde jovens, o sistema tenta nos padronizar a pensar exatamente igual e levar a mesma conclusão. Entretanto, temos parcela de culpa neste processo, pois permitimos que a cultura da padronização conduza nossos pensamentos e ações. Faço analogia com a motivação que se refere a motivos que gerem ações direcionadas a atingir um objetivo – digo sempre que é uma característica mais intrínseca, do nosso eu. De nada adianta o ambiente externo me fornecer bons recursos se a minha essência não conduzir e favorecer a motivação.
InovaçãoAssisti certa vez a uma palestra simplesmente empolgante do Mario Sergio Cortella (filósofo), dentre vários casos que ele descreveu, destaco um que vai de encontro à inovação: “Em uma grande fábrica que produzia creme dental encontrou-se um problema. A diretoria da unidade identificou através de pesquisas de satisfação junto aos seus clientes, inúmeras reclamações quanto ao produto, eles alegavam que muitas caixas do creme dental chegavam vazias em suas lojas. Rapidamente a diretoria mapeou internamente o que estava ocorrendo e descobriu que em sua linha de produção contínua havia uma falha de processo. Ocorreu que devido à alta demanda pelo produto, o gerente de produção tinha aumentado a velocidade da linha para cumprir o prazo dos pedidos, porém devido a esta ação muitas das embalagens (caixinhas) ficavam sem o tubo do creme dental e por ser um processo contínuo e muito demandado o controle de qualidade não notava estas falhas.
A diretoria rapidamente tomou uma ação para não prejudicar sua imagem junto aos clientes e contratou uma equipe de renomados engenheiros para encontrar uma solução. Algumas semanas se passaram e os engenheiros apresentaram a seguinte solução para a diretoria: instalar uma balança acoplada a linha com grande precisão e um braço mecânico, ou seja, quando passasse alguma caixinha vazia à balança identificaria pelo peso que ali não havia um tubo de creme dental e automaticamente o braço mecânico seria acionado para elimina-la da linha de produção. A diretoria muito satisfeita com a solução encontrada autorizou imediatamente a melhoria e alguns milhões foram desembolsados. Passados alguns meses uma nova pesquisa de satisfação foi solicitada e identificou-se que o nível de atendimento da empresa junto aos seus clientes estava em 100%, “realmente um sucesso”!
A diretoria toda orgulhosa resolveu visitar a linha para saber de seus operadores como estava o processo e comunicar o belo resultado conquistado junto aos clientes mediante a ideia que implementaram. Chegando à fábrica, logo quando se aproximaram da linha tomaram um susto, o sistema da balança e o braço mecânico estava desligado. Rapidamente um dos diretores questionou um operador simples que estava no local: Como vocês desligaram este brilhante sistema?
A inovação normalmente parte de coisas simples, muitas vezes em um singelo saber escutar. O ex-presidente da 3M (Willian L. Mcknight), empresa referência em inovação disse certa vez: “Ouça qualquer pessoa que tenha uma ideia original , por mais absurda que possa parecer”.
Nosso nível de atendimento irá cair novamente! Tranquilamente o operador respondeu: Doutor acontece o seguinte, toda hora que passava uma caixinha vazia a linha apitava e parava, aí vinha aquele bendito braço e a descartava. Sabe doutor, estávamos perdendo muita produtividade e os prazos quase não foram atendidos. Neste momento o diretor o interrompeu: Vocês são malucos! E o operador novamente: Fique tranquilo doutor, venha comigo. Sabe, juntei, eu e mais cinco operadores e fizemos uma “vaquinha”, compramos este ventilador com pedestal, bonito não é? Então, colocamos ele aqui, em frente à balança, quando passa uma caixinha vazia o bicho vai e assopra ela pra fora da linha, assim atendemos todos os pedidos e a linha esta com uma produtividade que dá gosto de ver!”
A inovação normalmente parte de coisas simples, muitas vezes em um singelo saber escutar. O ex-presidente da 3M (Willian L. Mcknight), empresa referência em inovação disse certa vez:“Ouça qualquer pessoa que tenha uma ideia original , por mais absurda que possa parecer”. Certa vez, um amigo me questionou como poderia fazer uma reviravolta em seu negócio e conquistar bons resultados, a minha resposta foi curta e objetiva: Inove ou evapore!
Fazer mais do mesmo, bater na mesma tecla, achar que em time que esta ganhando não se mexe, é o maior erro para o retrocesso de qualquer empresa. A concorrência bate a nossa porta diariamente com uma capacidade de inovação ilimitada, pois se não pensarmos fora da caixa, com certeza alguém pensará. Por fim, deixo a seguinte pergunta: Para haver inovação na empresa, é necessário que a decisão seja tomada de cima para baixo, ou seja, da diretoria até aos colaboradores?
Reflita, um grande abraço e até a próxima!

Expressão Corporal: Sinônimo de Liderança


Dominar a expressão corporal é uma característica essencial para exercer a liderança.

Um líder perito em comunicação quando transmite uma mensagem, sabe que precisa deixar suas emoções e intenções bem claras. Ele pode possuir as mais diferentes características, mas se não souber utilizar a expressão corporal, pode sair lesado das relações pessoais e profissionais.

Imagine um empresário fechando negócios com postura retraída e de braços cruzados. Ele estará transparecendo o que sente com a parceria ou deixando claro suas intenções?
Certamente não, pois o seu corpo passa para o receptor uma mensagem contrária. A boa linguagem verbal é indispensável, mas compreender os movimentos e as mensagens do próprio corpo é outro recurso ainda mais importante.

Linguagem e aparência são excelentes aliados da liderança. A responsabilidade de explorar esse comunicador por excelência, que é o próprio corpo, depende de você. Não basta apenas saber que o corpo fala, é preciso saber decodificar sua linguagem. Um gestor, por exemplo, principalmente para administrar questões de conflitos, necessita da linguagem corporal. Nós estamos de forma ininterrupta comunicando algo com o corpo.

Podemos interpretar a expressão do corpo e tomar consciência daquilo que transmitimos sem saber. Assim, será possível estimular e aperfeiçoar ainda mais a linguagem corporal, potencializando seu poder de influencia e liderança:

Aparência – A maneira como um líder se veste ou se apresenta, é fundamental. Manter boa aparência, nos mais diversos contextos, também faz parte da linguagem corporal. As pessoas obtêm as primeiras informações, apenas olhando para você. Se seu perfil é sutil, exagerado, extrovertido, sério, entre outros, é possível perceber através da aparência. Uma boa dica é observar com bom senso os líderes que admira.

Expressão Facial – Seu rosto transmite suas emoções, independentemente do que você estiver falando. O bom líder deve ao longo da carreira, aperfeiçoar a percepção de algumas características durante o processo de comunicação e que são claramente percebidas pelos observadores. Perceba o que acontece com sua expressão fácil quando sente raiva, sono, tristeza, alegria, indecisão, medo, vergonha, confiança, interesse, calma, determinação, entre outros.

Gestos – Gestos congruentes, discretos e seguros, dão vida à linguagem verbal. Grandes líderes são capazes de manter a atenção e admiração de sua equipe, pelos gestos em harmonia com o discurso e a postura diante de determinada situação.

Existem pessoas, que ao falar publicamente, prendem as mãos, colocam-nas no bolso, fazem gestos atrapalhados e isso não traduz significado algum.

Lembre-se que a sua linguagem corporal é uma ferramenta da comunicação, além de ser um assunto fascinante. Busque livros, leia artigos e invista no seu aperfeiçoamento como líder.

Desenvolva e utilize o seu corpo, para impactar e exercer a liderança com sucesso. Trabalhe sua capacidade sensorial e comece com um exercício que é: decodificar as mensagens que os outros estão transmitindo.

10 dicas para não perder tempo com as Redes Sociais


Eu já falei diversas vezes sobre o impacto das redes sociais na nossa produtividade, mas esse assunto é um dos mais pedidos pelos leitores aqui do blog, então preparei um resumo com 10 estratégias que podem salvar seu tempo:

1 – Seja seletivo nas suas redes – Quantidade de redes não é qualidade. Para que participar de redes sociais que não sejam relevantes? O ideal é focar nas principais redes onde seus amigos e interesses estão localizados. Eu por exemplo, uso apenas 4 redes (Facebook, LinkedIn, Twitter e Orkut -> nessa ordem de importância).

2 – Cancele e-mails de notificações – Todas as redes permitem configurar o aviso de recebimento de e-mails, o melhor é cancelar todos, assim você comanda a rede e acessa quando quiser, caso contrário vai ser difícil controlar a vontade de saber porque você foi “taggeado” na foto da sua amiga…

3 – Determine um foco nas redes – Quem tenta agradar a gregos e troianos ao mesmo tempo se complica com um dos lados. Crie uma estratégia para cada rede que você tiver, por exemplo, se você for utilizar o twitter para fins profissionais, não misture com coisas pessoais. Muitas empresas utilizam as redes sociais na hora de contratar um profissional e vai pegar muito mal se houver fotos suas, bêbado depois da balada. Mantenha coerência no perfil que você definir, com fotos, textos e comentários! Muita gente tem se queimado sem perceber por falta de estratégia!

4 – Determine horários – Eu não sou contra ver seu facebook durante o horário de expediente, sou contra o abuso desse uso. Utilize seus horários antes ou após o expediente e seu horário de almoço para caso queira acessar as redes no trabalho para fins pessoais. Eu costumo ver e responder minhas redes no final do dia, em casa.

5 – Siga poucas pessoas, mas relevantes – Para que seguir gente que não tem nada a ver ou que o conteúdo se tornou irrelevante? Faça uma dieta de pessoas que você segue, repare nos próximos dias quem não tem agregado valor e simplesmente deixe de seguir esta pessoa.

6 – Utilize agregadores – Existem sites e softwares que permitem centralizar suas redes sociais ou atualizar a partir de um único post. Eu tenho utilizado o tweetdeck que me permite atualizar meu facebook, twitter e linkedin de uma só vez. Um site que vale a pena dar uma olhada é ohttp://www.threadsy.com/ que junta e-mails e suas redes em um só lugar.

7 – Seja relevante nas suas redes – As pessoas gostam de seguir pessoas que fornecem um conteúdo relevante, na medida certa e com periodicidade. Aquele chato que “twitta” muito de uma vez só, acaba perdendo seguidores. E o que “twitta” posts dizendo que acordou de mau humor também não agrega.

8 – Aproveite seu tempo de espera – Eu gosto muito de atualizar minhas redes quanto estou no aeroporto ou esperando para começar um evento. Aproveitar esse tempinho é muito válido desde que seu celular ou tablet estejam habilitados para tal. Existem centenas de softwares para esses dispositivos que mandam muito bem!

9 – Rede social não requer “real time answer” – Não sinta-se obrigado a responder uma mensagem na mesma hora que a pessoa te enviou. Se fosse urgente de verdade, ela encontraria outra forma de falar com você. Se você cria esse péssimo hábito de responder assim que chega, além de acostumar mal as pessoas, vai perder muito tempo desnecessariamente!

10 – A vida existe lá fora – Não é porque a vida social se tornou digital que você vai se esconder atrás de um computador em seus relacionamentos. É preciso reservar um tempo para estar junto com os amigos e família presencialmente!

Escrito por Christian Barbosa

Qual é a marca que você deixa nas pessoas?


Às vezes perdemos oportunidades na vida, apesar de diariamente elas serem apresentadas a nós.

E elas nos chegam em forma de gente. Gente que nos sorri ou que aparece de cara fechada.
Gente que amamos ou que nos desperta sentimentos de repulsa. Gente que julgamos conhecer e que ainda são tão desconhecidos pra nós.
Gente que desconhecemos, mas, que, às vezes, nos toca por um gesto na rua. Gente que nos dá a mão e outras que permanecem com os braços cruzados.

São tantas trocas que podemos experimentar, mas, tão pouco, ainda trocamos. Vamos selecionando as pessoas e deixando de lado as que não interessam e nos esquecemos que, podemos ter na vida professores de diversos estilos, que nos ajudam a exercitar palavras como a paciência, a compaixão, a humildade....

O outro é um universo particular, onde podemos visitar e nos permitir conhecer e, quem sabe, imprimir algumas marcas positivas. Mas, só podemos fazer isso se, por um instante, respirarmos com o outro, comungarmos com o outro, e deixarmos de julgá-lo. Então, passamos a conhecê-lo. E é só nesse momento que começa uma troca positiva, ou seja, quando nós não tentamos impor nossa verdade ou falar mais do que ouvir.

Há tanto para doar às pessoas que cruzam o nosso caminho. Podemos continuar inertes a todo movimento a nossa volta ou fazer diferença, simplesmente estando presentes. Estar presente não é simplesmente estar ali. É estar ali totalmente para o outro. Entender que cada gesto tem um significado especial e perguntar a si mesmo o que se pode fazer de melhor a nosso semelhante. Como podemos servi-lo sem aguardar nada em troca, como ser útil sem ser fotografado, como semear o amor, dando de si as suas maiores virtudes. 

Pergunte-se: 
Quais as marcas que você tem deixado nas pessoas?
Se anda irritado, estressado e repassando isso ao outro...
E quantas lamentações têm derramado horas a fio nos ouvidos dos amigos...
E quanto tempo perde comentando as notícias tristes dos jornais ou os acontecimentos das pessoas a sua volta...
E quanto tempo de sua vida, você tem usado para demonstrar amor e alegria às pessoas...
E se é capaz de visitar um desconhecido e transmitir esse mesmo amor...
Ou se esse amor tem ficado sobre as quatro paredes de sua casa... 

Pergunte-se:
Se é capaz de semear o que você aprendeu até aqui e beneficiar tantas mais pessoas com suas virtudes....
E se é capaz da mesma forma de ouvir com clareza o outro, mesmo que ele lhe fale sobre coisas que aparentemente já sabe... 

Pergunte-se: 
Se é lembrado pelas coisas que fez ou pelas que deixou de fazer...
Por ter abandonado as pessoas que mais amava ou por estar ao lado delas quando elas mais precisaram...
Se é capaz de diminuir o 
ritmo pra celebrar mais a vida, para celebrar mais as pessoas e fazê-las crescer ao seu lado... 

Pergunte-se: 
O que poderia fazer pelas pessoas que magoou ou pelas que te magoaram ao longo da jornada...
Se é capaz de buscar 
flores em seu jardim pra distribuir e aproximar-se...
Se é capaz de deixar culpas e culpados de lado...
Se é capaz de superar seus próprios limites e os bloqueios de seu coração...
E se é capaz de alongar os limites de sua visão...
E ver além do que seus olhos da face podem ver... 

Pergunte-se:
Se pode ir mais longe do que suas pernas podem ir...
Se pode tirar as cascas da amargura de seu íntimo... 
E renovar-se com tamanha alegria...
Deixando os fragmentos no caminho, para reassumir a totalidade de seucoração... 

Fernanda Lopes

6 posturas de risco para a sua imagem no ambiente de trabalho


Bullying corporativo e desrespeito às fronteiras entre público e privado estão na lista de principais vilões para uma boa reputação no trabalho

Carreira não se faz apenas de metas atingidas ou bom resultado ao fim de cada ciclo, mas também (e, em alguns momentos, principalmente) pela imagem que você constrói sobre si mesmo pelo caminho. Nesse ponto, os assuntos e opiniões que partem da sua baia, e-mail e boca são decisivos para essa construção.
Tudo tem uma devida medida. O profissional precisa saber usar o bom senso”, diz o consultor organizacional Eduardo Shinyahsiki. “Eu não vou ficar reclamando das notas baixas do meu filho no ambiente de trabalho”.

Para Reinaldo Passadori, presidente do Instituto Passadori, não ter essa noção clara é um sinal de imaturidade. “A maturidade faz com que as pessoas tomem consciência de que assumiram um compromisso”. E que esse contrato traz uma série de posturas e responsabilidades adequadas – ou não.

Confira seis posturas que podem trabalhar contra a sua boa reputação na empresa:
1. Render pauta para o reality show corporativo
Uma grande parte da sua vida é, de fato, compartilhada dentro das paredes da corporação. Mas, os especialistas advertem, é fundamental delimitar fronteiras claras entre o que é público e o que é privado no ambiente profissional. 
Detalhes sobre a vida sexual, problemas familiares ou outras questões pessoais não devem ser espalhadas aos quatro ventos. Penalidade para quem não dá ouvidos ao bom senso nesse quesito? O perfil profissional atrelado a algum estereótipo socialmente pouco aceitável.
2. Fazer o trabalho uma extensão da casa
Cuidado também para as conversas que você mantém ao telefone. Não pega bem passar uma boa parte do seu dia resolvendo apenas questões pessoais à distância.
Eventualmente, é claro, são necessárias algumas intervenções na vida privada a partir do ambiente de trabalho. Mesmo nesse contexto, a regra é manter a discrição.
3. Fortalecer o bullying corporativo
Bancar o divertido no ambiente de trabalho pode até contar pontos para seu relacionamento com os colegas (ou até com a chefia). Mas uma coisa é ser bem humorado. Outra (muito diferente) é ser inconveniente.

“A brincadeira é permitida até o limite de respeito à dignidade do outro”, diz o especialista Anderson Cavalcante. Para além dessa fronteira, sinal vermelho. Sempre.

Além de denotar imaturidade, esse tipo de postura pode, aos poucos, desgastar seu relacionamento com os colegas de trabalho. De acordo com Cavalcante, para fugir desse tipo de risco a dica é apostar em brincadeiras genéricas e que não colidam com os ideais do bom senso.
4. Não ter papas na língua
A confidencialidade e a discrição fazem parte do jogo corporativo. Burlar isso é quase um passaporte para uma implosão da própria reputação. Por isso, cuidado com a dificuldade de guardar informações a sete chaves.

Palmas para você se a verdade é um dos valores inegociáveis do seu perfil profissional. Mas isso não pode servir de desculpa para passar informações sigilosas adiante. Se as pessoas perguntarem sobre o assunto para você, diga que não pode comentar. Simples.

Não use isso também como moeda de troca de aproximação com outros colegas de trabalho. Acredite. Quem se aproxima apenas para ter informações privilegiadas geralmente não é tão confiável.
O profissional não pode abrir mão do respeito à função que ocupa”, diz Cavalcante . Sob a pena de inaugurar uma era de mal estar na corporação.
5. Dar voz (e rostos) para a rádio peão
Independente do mercado ou estilo da companhia, fofoca é sempre uma pedra no sapato de toda corporação. Isso não significa, contudo, que há bandeira branca para quem dá corpo para os boatos de corredor.
Os fofoqueiros de plantão até podem conquistar um público cativo. Junto a isso, contudo, também recebem uma imagem atrelada a falta de credibilidade e confiança.

“Ninguém é bobo. Com o tempo, as pessoas começam a ficar com o pé atrás com quem pratica a fofoca”, diz Passadori. Nas palavras dele, fofocar é praticamente um sinônimo para a ideia de cavar a própria cova profissional. 
6. Bancar o zangão
Reclamar de tudo e de todos também contabiliza pontos negativos para a sua imagem profissional. “Nossos companheiros de trabalho não têm obrigação com relação aos nossos problemas”, diz o consultor organizacional Shinyahsiki. “É importante você ter alguém para compartilhar suas questões, mas isso deve ser na esfera da intimidade”.

CINCO SEGREDOS PARA RESOLVER PROBLEMAS


Ter um método é fundamental para tudo o que se quer fazer na vida. Em especial, quando a questão é resolver problemas, os procedimentos devem ser cuidadosamente elaborados.
Quando alguém me traz um problema, uso para resolvê-lo um método que tem cinco importantes passos:
Passo 1: Esteja presente
Grande parte do sucesso de uma pessoa acontece simplesmente pelo fato de ela estar presente no local em que as coisas acontecem.
Se você ficar em seu escritório trabalhando com base apenas em relatórios, corre o risco de se alienar do que está acontecendo e, de repente, tomar um susto com qualquer catástrofe que surgir.
É preciso estar no lugar em que as coisas acontecem, ir à “cena do crime”, como dizem os investigadores. Você precisa fazer questão de conversar com as pessoas para conhecer suas dificuldades, insatisfações e angústias.
Passo 2: Escute com atenção
Com uma atitude positiva, deixe a pessoa que traz o problema desabafar e resista à tentação de justificar a ocorrência do problema. Tentar negar que ela tem uma dificuldade é pior ainda. E culpar o outro pelo problema é o começo de uma catástrofe.
As pessoas precisam ter espaço para contar sua história, principalmente no caso de já terem feito algum esforço que não foi suficiente para resolver suas dificuldades. Ouvir a pessoa com atenção vai fazer com que ela se sinta valorizada e diminuirá o estresse causado pelo problema.
Passo 3: Defina a solução que você pode oferecer
O palestrante João Pereira da Silva Jr. diz algo interessante: “Algumas vezes, você poderá ajudar menos do que o outro merece, mas tenha certeza de que ajudará muito mais do que outra pessoa faria”.
Defina o que você, sua empresa ou seu negócio podem dar como solução para algum problema do cliente. Fale como você vai resolver o problema da pessoa, mas mostre a ela também que você tem limites, ou seja, que há coisas que você pode fazer e há outras que não pode para resolver o caso.
Não gere falsas expectativas.
Passo 4: Desculpe-se de maneira adequada
A melhor maneira de começar a resolver um problema de seu cliente que tenha sido ocasionado por uma falha sua ou de sua empresa é assumindo o erro e pedindo desculpas.
Um pedido de desculpas verdadeiro e bem feito já resolve metade do problema, além de abrir os caminhos para que você resolva a outra metade.
Lembre-se: saber se desculpar quando erra apenas engrandece a pessoa, além de servir de excelente exemplo para que outros aprendam a seguir pelo mesmo caminho. É uma ótima maneira de começar a resolver um problema.
Por isso, em casos em que a responsabilidade pelo problema é sua ou de sua empresa, reconheça a falha e saiba pedir desculpas. Mas cuide para que seu pedido de desculpas seja legítimo e tenha a intenção verdadeira de resolver a situação.
Passo 5: Comprometa-se com a solução

Profissionais de sucesso não deixam nada pela metade. Eles consideram que a situação está encerrada somente quanto tudo o que havia para fazer já tiver sido feito. Durante todo o processo, eles estão presentes e acompanham o andamento das coisas.
Então, se você quer ter sucesso a partir da resolução de problemas, é preciso identificar o problema, encontrar uma solução e depois comprometer-se com ela, até que seja implementada completamente.
Implementar a solução pode ser algo executado por outra pessoa ou por você mesmo. Se você for o executor, deverá ir até o final do processo, até que tenha efetivamente resolvido o problema. Porém, se você apenas definiu a solução, mas não vai implementá-la pessoalmente, como profissional sensacional você deverá monitorar todo o processo para garantir que o que foi combinado aconteça de fato.
Seguindo esses cinco passos, você estará preparado não apenas para definir o problema de forma mais efetiva, mas também estará assumindo o seu compromisso com a solução.
Roberto Shinyashiki

CRIE, INOVE. OU EVAPORE.


 A minha experiência profissional como ex-executivo de empresas líderes ( Kolynos, J.Walter Thompson Propaganda, Bayer, Stanhome, Avon) deixam-me seguro para alertar que se você não desenvolver sua Criatividade seu emprego está com os dias contados. Ou na melhor das hipóteses você aguentará ainda algum tempo, mas na pasta dos descartáveis. É um fenômeno histórico:
A Era da Agricultura durou milênios até que chegou a Era Industrial. Nas últimas décadas iniciou-se a Era da Informática e agora, queiram ou não, entramos na Era da Criatividade e da Inovação.
A Informática não será substituída pela Criatividade. Será complementada. Sabe por que? Porque tudo o que informática disponibiliza, tais quais informações, estatísticas, avaliações, processos e muito mais não tem utilidade se você, ser humano, não tiver Criatividade para interpretar, ler nas entrelinhas, tudo o que a Informática produz. Então, a partir daí, solucionar problemas, identificar oportunidades. A Criatividade não é um modismo. Ela é uma habilidade exclusiva do ser humano. Cada vez mais valorizada.
Existe um paradigma de que apenas algumas áreas são movidas à Criatividade: marketing, propaganda, promoções, desenvolvimento de novos produtos. As demais, principalmente as burocráticas e as de organização, nada a ver com Criatividade. Puro preconceito.
O burocrata, como todo e qualquer ser humano, tem Criatividade. Só que ele não está acostumado a usá-la. Ele faz trabalhos mecânicos, iguais. Mas a natureza de seu trabalho não o impede de ter idéias, de pensar diferente para simplificar métodos e procedimentos, melhorar sistemas, agilizar fluxos, reduzir burocracia, papelada, custos, controles mais eficientes. Organizar mais racionalmente.
A relação de trabalho mudou, apesar de alguns ainda não conseguirem ver. Sem agregar valor ao seu trabalho considere-se na pasta dos descartáveis. É só uma questão de tempo. Pouco tempo. E sem Criatividade fica muito mais difícil você identificar uma oportunidade, solucionar um problema.
Imagine-se, por exemplo, um propagandista de laboratório farmacêutico. Você recebeu excelente treinamento sobre os medicamentos, relações humanas, técnicas de abordagem ao médico, à Secretária, etc. Você e milhares de outros. Você está homogeneizado e é apenas mais um na multidão.
Na sala de espera do médico estão quatro ou cinco propagandistas e você aguardando pela oportunidade de demonstrar seus produtos. O médico abre a porta, todos ficam em pé e, recitam em côro:
- "Bom dia Doutor"
Tudo conforme descrito no manual. Vocês abrirão a mesma pasta preta com o logotipo do laboratório, mostrarão literaturas similares, algum brinde para o médico colocar sobre a mesa e deixarão amostras dos medicamentos.
Tudo igual, todos iguais.
Por qual razão o médico dará maior atenção a você ou a um de seus colegas de profissão?
Você pode diferenciar-se, obter melhores resultados do que seus concorrentes. Como? Usando sua Criatividade. Estando treinado para usar sua Criatividade. Estando com sua Criatividade alerta quando a oportunidade surgir. Ou criar uma oportunidade.
Um propagandista que eu conheço visitava um médico no horário para atendimento aos propagandistas. Ele e mais cinco ao mesmo tempo. Numa dessas visitas ele observou a secretária preparando uma maçã e uma laranja para o Doutor. O médico não costumava sair para almoçar e comia algumas frutas ali mesmo no consultório. Este propagandista então, sozinho, levou uma cesta de frutas ao médico. Diferenciou-se. O médico gostou muito e, a partir daí, enquanto comia as frutas assistia a apresentação dos produtos. O propagandista sozinho, com muito mais tempo e desenvolvendo uma relação mais cordial ainda com o médico.
O propagandista foi observador. Identificou uma oportunidade. Pensou diferente e solucionou um problema. Diferenciou-se e melhorou o resultado de seu trabalho.
Pense Diferente nos assuntos de sua área de atuação.
Habitue-se a perguntar-se: de que maneira eu posso fazer isto melhor, mais rápido, mais prático, mais eficiente? De que maneira posso melhorar meu desempenho profissional?
Isto é comportamento Criativo. É isto que as empresas estão esperando de todos seus funcionários. Desde o mais humilde até o Presidente. Exemplos concretos já existem em grandes corporações tais quais 3M, The Innovation Company, Procter&Gamble que possui um Departamento de Criatividade na Matriz.
Além disso, muitas outras corporações lançaram projetos de Criatividade & Inovação a serem aplicados em todas as suas subsidiárias, para todos os funcionários. No Brasil estes programas estão proliferando rapidamente.
Pense diferente para sobreviver e ter sucesso nesta nova Era. Você, como todo ser humano é dotado de Criatividade, o que falta é exercitá-la. Walt Disney estava correto quando disse: " Criatividade é como ginástica, quanto mais você faz mais forte fica."

Antonio Carlos Teixeira da Silvaé conferencista sobre Criatividade e
idealizador do Projeto PENSE DIFERENTE .
www.pensediferente.com.br


terça-feira, 14 de maio de 2013

Mitos e Verdades sobre a Grafologia


Escrito por Roberta Borrelli - fev/2011

Desde que iniciei a minha atuação com a Grafologia percebo durante cursos, palestras ou simples conversas sobre o tema que há muitos mitos e muitas verdades não conhecidas, ainda, sobre a utilização desta ferramenta.
É comum ouvir em processos seletivos orientações como: não pode escrever com letra de imprensa; não pode fazer rascunho; etc. Nas palestras e até em bate papos mais informais, as pessoas sempre levantam três questões: minha letra é muito feia, isso pode interferir na avaliação? Atualmente utilizo muito o computador e já não escrevo como antes, esta falta da prática pode interferir na análise? Vi num site que posso responder algumas questões e obter meu perfil grafológico, é verdade?
De fato, tudo que é de certa forma desconhecido, tende a ser submetido às avaliações subjetivas das pessoas que por vezes conhecem somente o que lhe é informado ou foi orientado quando da necessidade de realizar uma redação.
Sendo assim, é muito importante esclarecer alguns aspectos sobre sua utilização e seu processo de avaliação.
A Grafologia estuda a personalidade por meio da escrita, sua abrangência é imensurável, pois pode ser utilizada tanto em diferentes níveis profissionais, como em distâncias geográficas consideráveis – não tem fronteiras. Porém é muito comum, quando buscamos “grafologia” no Google, encontrarmos associações com quiromancia, runas, tarô, e outros, além de testes online disponíveis. É fato que não tem fronteiras, mas virtualmente não há como analisar uma escrita.
Alcançamos aqui nosso primeiro mito. A grafologia não é uma ciência mística. Muito embora a possibilidade do grafólogo relatar, apenas olhando uma redação, traços de personalidade de alguém que nunca viu pareça para quem ouve certo misticismo, toda informação tem base em aspectos gráficos que são analisados.
A letra feia, nosso segundo mito, não interfere de maneira alguma na análise da escrita, pois o que avaliamos são os aspectos gráficos da escrita, como inclinação das letras, tamanho, pressão, direção das linhas, movimento, etc.
Terceiro mito, a letra de imprensa, ou conhecida por nós grafólogos como escrita tipográfica. Costumo dizer aos meus alunos e espectadores nas palestras, que quem diz que não pode escrever com este tipo de letra não é grafólogo, e, se o é, não sabe analisar. Com certeza muitos aspectos gráficos da escrita ficam prejudicados neste tipo de letra, e daí a necessidade de conhecimento e know-how do grafólogo para realizar este perfil grafológico, que por muitas vezes se torna mais rico que os demais.
Não pode fazer rascunho, o quarto mito. Pensemos, se a grafologia é um instrumento projetivo e no papel expressamos nossa personalidade (caráter, atitudes, comportamentos, etc), como podemos dizer que não pode? Neste caso, o avaliando “passa à limpo” por uma questão de estética, o que inevitavelmente se torna uma cópia, sem que a escrita seja de fato um ato cerebral neste momento, é mecânica. Aí está a grande questão. Neste caso, o rascunho é muito mais importante, diria até somente ele é importante, apesar de recolhermos as duas versões.
O uso do computador interfere na escrita, neste mito, o quinto, sempre esclareço que certamente a sua escrita não tem mais a mesma fluidez ou a mesma forma, mas os aspectos estruturais de sua personalidade permanecem por toda vida, independente desta situação ou de amadurecimento do escritor, o que também altera alguns aspectos da escrita. Aqui, estamos esclarecendo mais um mito: nossa letra muda sim com o passar dos anos, mas os aspectos gráficos da estrutura de personalidade, estes permanecem os mesmos.
O mito mais comum e infelizmente que move as pessoas para conhecerem a Grafologia de forma errônea e superficial: os testes online. Já falamos aqui que a Grafologia é um instrumento projetivo e que a escrita é um ato cerebral que não deve sofrer qualquer tipo de cerceamento na sua realização, pois estas variáveis podem interferir significativamente no resultado da análise.
É sabido, pelos estudiosos, que havia uma linha de análise na Grafologia chamada de Grafologia Alfabética, onde se analisava todas as letras do alfabeto. Identificava-se o tipo de letra A, por exemplo, que o escritor executava e que por sua vez apresentava as características de personalidade pertinentes a este tipo de A. Com o passar do tempo, os estudiosos começaram a perceber que este tipo de avaliação não permitia análises mais particulares dos indivíduos, e todos os que apresentavam este tipo de A, por exemplo, tinham a mesma característica de personalidade e assim por diante. Sendo assim, estes testes online são baseados nestes conceitos, já ultrapassados e superficiais sobre a análise da escrita.