terça-feira, 4 de outubro de 2011

Como motivar a Geração Y

Irriquietos e apressados: os jovens da geração Y chegam ao mercado de trabalho ansiosos por crescimento rápido e oportunidades. Como o profissional de RH pode criar formas de motivar esta geração?


Por Fabiano Caxito


Creio que muitos profissionais de Recursos Humanos e professores universitários enfrentam o mesmo questionamento que me tem atormentado: como lidar com os jovens nascidos após 1980, que nasceram em mundo dominado pela tecnologia, pelos games, celulares, TV a cabo, internet, e cresceram em contato com culturas, hábitos e realidades completamente diversas daquelas que o cercam em sua vida.

Há algum tempo estudo o comportamento desta geração que não tem paciência para coisas longas e demoradas, que busca gratificação instantânea e feedback contínuo e não lida bem com promessas futuras.

A maior parte da literatura que aborda a geração Y é escrita por autores americanos e portanto relaciona-se com uma realidade diferente daquela que encontramos em nosso cotidiano.

Como pesquisador da relação entre a educação e o mercado de trabalho, busquei identificar se as características apontadas pelos autores americanos podem ser encontradas em nossos jovens, em especial entre os jovens da Classe C, que representam grande parte da força de trabalho que chega ao mercado, por meio de uma pesquisa realizada com mais de 300 alunos de uma universidade particular situada na Zona Leste de São Paulo.

Rebecca Ryan, no livro Millenial Leaders (ed. Morgan-James, 2008) destaca seis pontos fundamentais para os jovens Y manterem-se motivados e se dediquem à uma empresa. Relaciono a seguir estes pontos aos dados coletados na pesquisa realizada.

- Voz: a geração Y quer ser ouvida, quer que sua opinião seja respeitada. A pesquisa aponta que 84,9% dos jovens acredita que o poder na empresa deve ser coletivo e 84,3% busca um ambiente de trabalho justo, no qual suas idéias e opiniões sejam ouvidas. Porém, apenas 65,3% considera que a empresa os ouve.

- Participação: Querem fazer parte de algo que tenha significado, algo que tenha impacto sobre a empresa, as pessoas, o ambiente e a sociedade. A pesquisa aponta que 79,7% dos jovens se considera idealista e sonha com um mundo mais justo e 69,5% se consideram engajados em questões sociais.

- Significado: Os jovens Y se importam com mais coisas do que somente o resultado financeiro da companhia. Querem que a empresa seja responsável socialmente e ambientalmente. No grupo pesquisado, 80,6% dos jovens quer fazer parte de uma empresa preocupada com a sociedade e o ambiente.

- Equilíbrio entre vida Pessoal e Profissional: Se dedicam a empresa, mas querem manter a qualidade de vida. Mais uma vez a pesquisa confirma as afirmações da autora: 82,5% dos respondentes aponta que manter um equilíbrio entre meu trabalho e minha vida pessoal é muito importante. Contudo, 55,6% aponta que se sente estressado no trabalho.

- Desenvolvimento pessoal: Estão abertos a aprender as ferramentas, tecnologias e competências necessárias para executar seu trabalho atual e para crescer pessoal e profissional: 86,8% acredita no futuro profissional e no seu papel na construção da carreira; 82,8% acha que lida bem com as mudanças; 86,8% deseja aprender continuamente. Porém, apenas 24,5% acredita que recebe da empresa a quantidade de treinamento necessária para o seu crescimento profissional

- Reconhecimento: gerentes não podem se esquecer que liderar envolve a constante motivação das suas equipes. Neste ponto, a situação se complica: apesar de 78,5% dos respondentes considerar que ser reconhecido pelos seus méritos é fundamental para a motivação, e 67,7% acreditar que as recompensas financeiras e promoções devem estar relacionadas à competência e não ao tempo de casa, apenas 26,7% sentem que seu trabalho é devidamente reconhecido pelos seus superiores imediatos.

O que concluo a partir da pesquisa é que nossos jovens, mesmo aqueles provenientes da Classe C apresentam várias das características identificadas nos jovens americanos e apontadas pelos autores que escrevem sobre o tema.

Mas o que chama atenção é a distância entre as expectativas destes jovens e a realidade que eles encontram no mercado de trabalho.
Alegre e descontraído, os jovens da Geração Y não se importam com hierarquia.
Gostam de trabalhar com pessoas com as quais se identificam, acreditam no trabalho em equipe e no poder compartilhado e coletivo. Não é que sejam insubordinados: a verdade é que não se adaptam a regras rígidas

E o que acontece quando este jovem chega a um ambiente de trabalho marcado pela hierarquia, formalidade, por normas e regras rígidas que orientam a roupa que deve ser usada, o linguajar adequado, que determina ate mesmo com quem e quando se pode falar. No qual a gratificação e a recompensa, quando ocorre, só são distribuídas no final do ano. No qual a promoção e o reconhecimento dependem do tempo de casa? Em um lugar onde o acesso a internet e as redes sociais são bloqueadas, pois "atrapalham" o desenvolvimento do trabalho. No qual a criatividade e a dedicação têm hora e local para acontecer: o trabalho deve ser desenvolvido no horário comercial, dentro do escritório?

O que não podemos deixar de entender é que as mudanças trazidas pela chegada da Geração Y ao mercado de trabalho não são passageiras. A medida que mais e mais jovens iniciem sua carreira, e assumam cargos de liderança, as empresas precisarão se adaptar a esta geração vibrante, conectada e inquieta.



Autor
Prof. Fabiano Caxito, mestre em Administração Estratégica. Coordena os MBA´s em Gestão Comercial e Supply Chain Management e os cursos de Especialização em Logística das Operações Comerciais, Comércio Exterior e Gestão em Vendas da Universidade Cidade de São Paulo, instituição na qual atua também como professor e assessor acadêmico.


A ampla experiência profissional em todos os escalões da área comercial e de logística foi desenvolvida em grandes empresas, sendo que se destaca a atuação como repositor, vendedor, auxiliar de marketing, supervisor de marketing, supervisor de vendas, gerente de vendas, gerente comercial e gerente de planejamento estratégico em revendas AmBev, com as Marcas Brahma, Skol e Antarctica nas cidades de São Paulo, Guarulhos e Campinas.


Autor dos livros Não Deixo a Vida me Levar, a Vida, Levo Eu! pela Ed. Saraiva,Recrutamento e Seleção, e Administração da Produção pela Ed. IESDE, e doGuia dos Cursos Tecnológicos – Do Ensino Médio à pós-graduação em apenas 3 anos, pela Ed. Digerati.


Ministra palestras sobre Geração Y, Marketing Pessoal, Empreendedorismo, Planejamento de Carreira e Network e atua como consultor de empresas nas áreas de Treinamento, Recrutamento e Seleção.


Site: www.aceleresuacarreira.com.br
         www.consultoriaboss.com.br

Geração Y: um desafio para a área de Recursos Humanos

Por Fabiano Caxito

   Participei recentemente do Congresso Febraban de Recursos Humanos, que neste ano de 2010 teve como tema "Os desafios do RH no Contexto Multigeracional". O foco da discussão foi a geração Y: como atrair, recrutar, selecionar, treinar, desenvolver e motivar os jovens desta geração que cada vez mais ganha importância e espaço no mercado de trabalho.
    Em outras colunas, já apontei algumas das características que nasceu em mundo dominado pela tecnologia, pelos games, celulares, TV a cabo, internet, e cresceu em contato com culturas, hábitos e realidades completamente. O ponto mais interessante do congresso foi verificar que empresas de grande porte, dos mais variados setores, também buscam compreender como estas características definem este jovem e como podem ser usadas no contexto organizacional.
    Na mesa redonda inicial, Sérgio Chaia, presidente da Nextel, Calors Trostli, Presidente da Santher, Liliam Guimarães, vice-presidente de Recursos Humanos do Santander e Deli Matsuo, diretor de RH da Google para a América Latina proporcionaram uma ampla visão de como a geração Y tem impactado a cultura das empresas. Se por um lado, a Google já nasceu com esta geração, a Santher é uma empresa com décadas de existência, e atua no ramo industrial, menos aberto às mudanças culturais trazidas pela nova geração.
    Segundo Liliam Guimarães, mais de 40% dos funcionários do grupo Santander podem ser considerados representantes da geração Y, sendo que muitos já estão em posições de gerência e liderança. De forma semelhante, a    Nextel conta com cerca de 1500 funcionários em seu Contact Center, quase todos nascidos após a década de 80.
Independente do ramo de atuação da empresa, o consenso entre os participantes do congresso é que, para se motivar, os jovens precisam se identificar com os objetivos da empresa, querem fazer parte de algo maior do que o simples desempenho de uma função repetitiva e sem sentido. Esta geração busca prazer no trabalho e rapidez no crescimento profissional, mas não acreditam que as promoções verticais são a única forma de crescimento: querem o aprendizado, e vêem as transferências de área, setor ou até mesmo de empresa como uma forma de adquirir uma visão mais completa de sua profissão.
     Para Deli, da Google, o fundamental para motivar a geração Y é uma gestão equilibrada, na qual flexibilidade, hierarquia fluida, liberdade são tão ou mais importantes do que a remuneração justa. Com quem trabalham, o que fazem e o impacto deste trabalho na sociedade são fatores que pesam na decisão do jovem em se manter na empresa.
     Como um dos focos de minhas pesquisas sobre geração Y é a existência das características marcantes desta geração entre os jovens da classe C, tive a oportunidade de questionar os participantes da mesa sobre esta relação.
     Tanto para Liliam Guimarães quanto para Sérgio Chaia, os jovens da classe C apresentam as características da geração Y, e em alguns casos ainda mais acentuadas: para Chaia, o apetite pelo conhecimento, o interesse pelo aprendizado e o gosto pela interação social são mais presentes entre os jovens da classe C. Já Guimarães acredita que o vínculo com a empresa e a retenção é maior do que a obtida entre os jovens das classes A e B.
    Após participar do congresso, acredito que, apesar da importância da geração Y para o futuro das empresas, os profissionais das gerações Baby Boomers e X não podem ser apenas formadores desta nova geração. A experiência e conhecimento destes profissionais ainda são fundamentais para o sucesso das empresas. Mesclar esta experiência com a criatividade, força e curiosidade da geração Y é a chave para o sucesso deste momento de transição geracional.


Autor
Prof. Fabiano Caxito, mestre em Administração Estratégica. Coordena os MBA´s em Gestão Comercial e Supply Chain Management e os cursos de Especialização em Logística das Operações Comerciais, Comércio Exterior e Gestão em Vendas da Universidade Cidade de São Paulo, instituição na qual atua também como professor e assessor acadêmico.


A ampla experiência profissional em todos os escalões da área comercial e de logística foi desenvolvida em grandes empresas, sendo que se destaca a atuação como repositor, vendedor, auxiliar de marketing, supervisor de marketing, supervisor de vendas, gerente de vendas, gerente comercial e gerente de planejamento estratégico em revendas AmBev, com as Marcas Brahma, Skol e Antarctica nas cidades de São Paulo, Guarulhos e Campinas.


Autor dos livros Não Deixo a Vida me Levar, a Vida, Levo Eu! pela Ed. Saraiva,Recrutamento e Seleção, e Administração da Produção pela Ed. IESDE, e doGuia dos Cursos Tecnológicos – Do Ensino Médio à pós-graduação em apenas 3 anos, pela Ed. Digerati.


Ministra palestras sobre Geração Y, Marketing Pessoal, Empreendedorismo, Planejamento de Carreira e Network e atua como consultor de empresas nas áreas de Treinamento, Recrutamento e Seleção.


Site: www.aceleresuacarreira.com.br
         www.consultoriaboss.com.br



Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/geracao-y-um-desafio-para-a-area-de-recursos-humanos/45331/

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Ansiedade é o pior de todos os males psicológicos, diz especialista

Aflição, agonia, impaciência, inquietação. Esses são alguns sinais da ansiedade, sentimento capaz de prejudicar a qualidade de vida, autoestima e saúde do ser humano.
Aprender a lidar com ela é fundamental para garantir uma vida saudável. E para isso, é preciso entender os seus mecanismos.
“A ansiedade é uma excitação do sistema nervoso central, que acelera o funcionamento do corpo e da mente. Quando estamos ansiosos, liberamos o neurotransmissor noradrenalina, que provoca toda essa excitação. É um processo que pode ser tanto hereditário como adquirido através das experiências que temos nos ambientes mais hostis. A ansiedade está intimamente vinculada à forma como interpretamos as situações da vida”, explica a psicóloga Sâmia Aguiar Brandão Simurro, de São Paulo (SP), que é vice-presidente de projetos e expansão da Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV).

Para o psicólogo Alexandre Bez, especialista em relacionamentos, pela Universidade de Miami, e em ansiedade e síndrome do pânico, pela Universidade da Califórnia, a ansiedade é o pior de todos os males psicológicos. “Ela é o gatilho para desencadear outros transtornos. Dentro do ponto de vista psicológico, podemos definir ansiedade como um estado mental praticamente subjetivo carregado de apreensão e recheado de incertezas”, diz.
Por causa dos múltiplos papéis que desempenham e devido às variações hormonais, algumas mulheres sofrem mais com a ansiedade e o estresse. Porém, os homens não estão imunes a esse mal. Questões profissionais e financeiras também podem desencadear a sensação de angústia e impaciência no sexo masculino.
Se não for controlada, a ansiedade pode causar o surgimento de enfermidades psicossomáticas, ou seja, doenças que afetam a saúde física e mental. Gastrite, úlceras, colites, taquicardia, hipertensão, cefaleia e alergias são alguns exemplos de doenças causadas pela ansiedade. Ela também é responsável pelo surgimento de doenças psiconeurológicas e psico-oncológicas.
O psiquiatra italiano Leonard Vereaque explica que isso acontece pois as pessoas não conseguem eliminar de forma natural a tensão gerada pela ansiedade. “A mente cria válvulas artificiais para dar vazão a essa energia negativa. A partir daí, a pessoa começa a usar o próprio organismo como válvula de descarga”, afirma.
Qualquer um sofre, em maior ou menor grau, de ansiedade. Mas o transtorno merece atenção redobrada quando passa a prejudicar os relacionamentos conjugais, profissionais, acadêmicos e até mesmo sexuais.
“Quando a ansiedade ultrapassa o limite e a pessoa não consegue mais realizar suas tarefas diárias sem sofrimento, é hora de buscar ajuda especializada e dar início a um tratamento”, explica a psicóloga Sâmia Simurro.
“Ter força de vontade e entender que essa ansiedade descontrolada não é normal são requisitos básicos para o processo de cura inicial”, afirma o psicólogo Alexandre Bez. “Procurar ajuda psicológica é fundamental para retomar a rotina. Curar-se sozinho é praticamente impossível”, alerta. De acordo com Bez, em casos extremos e dependendo do perfil do paciente, é necessária a prescrição de medicamentos.
Apesar dos males causados pela ansiedade, a psicóloga Sâmia Simurro alerta que, na dose certa, esse sentimento pode ser positivo. “Precisamos de desafios para nos desenvolver. É preciso aprender a viver com níveis de ansiedade suficientes para atingir o nível mais alto do nosso potencial. É claro que ansiedade demais torna a vida das pessoas um caos, porém, a falta dela nos leva à estagnação”, conclui.
1. Procure não deixar nada pendente
Não terminar tarefas e assumir responsabilidades acima do que se pode fazer contribuem para o aumento da ansiedade. Esboce um plano para resolver o que é urgente e organize-se.
2. Prepare-se para os desafios
Atitudes como estudar com antecedência para as provas, informar-se sobre a empresa antes de uma entrevista de emprego e se preparar para uma reunião de negócios são fundamentais para ter confiança diante dos desafios. Dessa forma, você vai se sentir seguro e menos ansioso.
3. Melhor prevenir do que remediar
Antes de sair, veja se o tanque de combustível do carro está cheio. Se você saiu de casa com o ponteiro do combustível na reserva, trate de completar o tanque no primeiro posto que avistar. Evite ter problemas desnecessários por falta de precaução e cuidado.
4.Veja o lado bom das coisas
De acordo com um estudo publicado pela Isma Brasil, filial da International Stress Management Association, instituição voltada à pesquisa e ao desenvolvimento da prevenção e do tratamento do estresse no mundo, o impacto positivo da felicidade no sistema de imunidade é mais poderoso do que o negativo e ajuda a minimizar a ansiedade. Portanto, se você planejava ir à praia no fim de semana, mas viu que o tempo não está bom, mude seus planos: vá ao cinema, faça um fondue com os amigos, alugue os DVDs da série que você adora ou faça outro programa que o agrade. Ao invés de reclamar, procure transformar situações negativas em positivas.
5. Caminhe 30 minutos por dia, três vezes por semana
Essa prática, recomendada pela OMS, é ótima não só para tirar você do grupo dos sedentários como para ajudar a controlar a tensão emocional. O mesmo período de tempo pode ser empregado para qualquer outra atividade física, como boxe, ioga ou corrida.
6. Ouça música
“Estudos científicos demonstram que a música relaxa os músculos, diminui a sensibilidade à dor e dilui emoções destrutivas”, explica a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da Isma Brasil. Para driblar a ansiedade, os gêneros mais indicados são o clássico e o barroco – em especial, no trânsito.
7. Evite ter pensamentos negativos
Seu pensamento determina a forma como você enxerga a vida. Se pensar de maneira positiva, vai se sentir mais feliz e as chances de tudo dar certo podem ser maiores.
8. Tenha um bicho de estimação
O simples ato de fazer carinho em um animal relaxa tanto o bicho quanto seu dono. Alguns estudos científicos indicam que as pessoas que cuidam de um animal tendem a baixar a pressão arterial. Mas se você não tem condições de ter umpet, que tal levar o cachorro da vizinha para passear de vez em quando? Observar peixes no aquário também traz benefícios: tranquiliza a mente e evita pensamentos que trazem preocupação e ansiedade.
9. Livre-se da mania de perfeição
Perfeccionistas tendem a prejudicar suas relações pessoais e profissionais colocando-se sob constante pressão. Confronte o medo que lhe motiva a buscar a perfeição. Você pode temer, por exemplo, que as pessoas não gostem de você. Na realidade, as pessoas tendem a respeitar quem tem coragem de admitir um erro e repelem quem acha que sabe tudo.
10. Deixe o trabalho no trabalho
Muitos sintomas do estresse como ansiedade, dores musculares, hipertensão, fadiga, taquicardia e angústia, têm sido atribuídos ao acúmulo das pressões profissionais. Evite ficar pensando em trabalho depois do expediente. Afinal, você já passa horas no escritório.
11. Alimente o seu humor
Carboidratos, em geral, costumam acalmar: macarrão, pães, biscoitos, arroz e batata. Frutos do mar, nozes, brócolis, espinafre, chocolate e pimentão dão energia. Já a cafeína ajuda a combater o cansaço, mas deixa o cérebro mais desperto, o que pode ser um perigo para pessoas muito ansiosas.
12. Tenha plantas em casa
Cuidar de plantas (flores ou hortaliças) pode proporcionar equilíbrio emocional e amenizar os efeitos negativos do estresse. Regar uma plantinha é uma terapia informal que ajuda a aliviar a tensão e a ansiedade. Mexer com terra e folhas não resolve os problemas, mas nos faz refletir e analisar melhor as situações.
13. Faça refeições sem pressa
Escolha um momento em que você possa comer sem interrupções. “Procure sentir os sabores, a temperatura e a textura dos alimentos. Sinta-os desmancharem e transformarem-se em sangue e tecido para o seu corpo”, sugere Carlos Legal, consultor em aprendizagem organizacional e qualidade de vida no trabalho, da Legalas Educação e Qualidade de Vida, empresa dedicada ao desenvolvimento de pessoas e organizações.
14. Dê uma pausa no trabalho
Busque fazer uma pausa durante o trabalho. Feche os olhos e respire fundo por alguns minutos, procurando manter a mente tranquila e relaxada. O cardiologista Artur Zular, de São Paulo (SP), diz que é bom se imaginar em algum lugar calmo, como um bosque, jardim ou uma praia, sempre sozinho. “Estar com alguém inspira sentimentos e o melhor para meditar é ficar livre de qualquer emoção, concentrando-se apenas em si”, explica.
15. Medite com palavras
Marcia Plessmann, instrutora do Centro de Estudos Filosóficos Palas Athena, de São Paulo (SP), ensina que para meditar é preciso criar uma frase que seja significativa e inspiradora para manter a ansiedade sob controle. “Na medida em que você solta a respiração, repita a frase mentalmente. Pode também ser uma oração ou um pequeno verso”, ensina.
Texto de autoria de HELOÍSA NORONHA
Fonte: Estilo UOL.